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Carlos Martins renova até 2016

 Novo contrato para Carlos Martins. Depois de uma temporada no Granada, onde esteve emprestado pelo Benfica, o internacional português volta assim ao seu clube principal renova o vínculo por mais 4 anos, tendo por isso, validade até junho de 2016.

Martins não teve lugar no Benfica da temporada transacta e ficou de fora das opções do técnico Jorge Jesus. Com Bruno César, Axel Witsel, Pablo Aimar e Gaitán, o lugar de Martins ficaria muito tapado e a direcção dos encarnados decidiu emprestá-lo ao Granada, clube espanhol que o recebeu da melhor maneira e lhe permitiu jogar com regularidade. Agora, com as possíveis saídas de Witsel e Gaitán, o médio português tentará a sua sorte no onze de Jorge Jesus.

O paradoxo lusitano

 Há cerca de uma semana (escrevo isto na véspera do decisivo Itália-Espanha), a Federação Portuguesa de Futebol aprovou a utilização de árbitros estrangeiros nas competições nacionais, mediante "determinadas" (quem serão os "determinadores"?) circunstâncias... Artigo 9, ponto 3, a utilização de "árbitros e árbitros assistentes inscritos em federações estrangeiras".

Pois bem, Pedro Proença, Jorge Sousa, Duarte Gomes, Bertino Miranda e Ricardo Santos são, certamente, erros de "casting" da UEFA... Pelo menos para a FPF.

Talvez fosse interessante para os senhores da rua Alexandre Herculano verificarem quantos árbitros, e de que países, tiveram a oportunidade de "apitar" a final da "Champions" e do "Euro" no mesmo ano, antes de passarem atestados de incompetência, velados que sejam...

Eu compreendo que este elenco federativo tem muitos interesses que é forçado a respeitar, estranhos consensos, mas, não culpem só os árbitros, para tentar manter uma paz-podre, porque nas rochas da corrupção... não passam de mexilhão...

Por sportinguistaassumido

Afinal, Portugal vai estar na final do Euro

 A selecção portuguesa foi injustamente eliminada pela Espanha, na meia-final do Europeu, mas Portugal vai permanecer na competição e será representado na grande final da prova, na Ucrânia. Com a eliminação de Portugal e com a passagem confirmada da Itália para a final, contra a Espanha, Pedro Proença vai ser o árbitro do jogo que decidirá quem vencerá o Euro 2012.

O anúncio é já oficial, pelo que podemos concluir que há males que vêm por bem. Portugal foi eliminado nas meias finais, mas terá um representante ao mais alto nível do futebol europeu. Pedro Proença já está confirmado, e sendo assim, poderá mesmo ser nomeado como o Árbitro do Ano. Depois de arbitrar a final da Liga dos Campeões, o árbitro lusitano vai agora marcar presença na final do Europeu, sinal de grande qualidade e orgulho para o povo português, tal é a excelente representação e imagem que deixa fora do país.

Platini quer, Platini tem - Portugal perde nos penalties

 Injusto, decepcionante e uma vergonha para o futebol. A Espanha, sem fazer muito por isso, está agora na final do Euro 2012. Derrotou Portugal nas grandes penalidades (onde mais poderia ser) e segue para a final, final essa que nem sequer devia ter pensado estar, depois do que se tem passado à volta deles. Um roubo descomunal frente à Croácia permitiu à selecção espanhola ter seguido em frente. Hoje, no jogo contra Portugal e a contar para as meias-finais, esteve em acção não a parte do juíz mas sim a já habitual sorte da «roja», desta vez nas grandes penalidades e que derrubou Portugal.

Portugal não merecia, não merecia (!) tamanha infelicidade. Foi grande, enorme, SUPERIOR a uma selecção que tem mais cara de babysitter do que uma selecção profissional de futebol, tal é a extrema capacidade de praticarem um futebol capaz de adormecer por completo os espectadores. O que é certo é que ora por sorte, ora por uma "mãozinha" do árbitro, a Espanha está sempre lá. Pode até nem haver ovos mas eles conseguem sempre fazer omeletes. 

Michel Platini, presidente da UEFA e um confesso hater de Portugal e de tudo o que é lusitano, disse PUBLICAMENTE (mas este "senhor" não tem vergonha na cara?) que queria uma final constituída por Alemanha, outra que tal, e Espanha, esta já confirmada. Ora, quem pode...pode. Platini quer, Platini tem. Amanhã chega a "parte 2" dos desejos deste, bem...homem. Mas quem no seu perfeito juízo, sendo presidente de tão grande instituição, vem a público expressar o seu desejo numa prova destas? O futebol está podre, podre!

Portugal jogou, controlou...os nossos jogadores correram e correram, atacaram e defenderam. Fizeram uns incríveis 120 minutos e depois de tantos jogos foi impressionante a frescura física e a capacidade de luta e entrega da parte deles. Do outro lado, estava uma selecção caracterizada pelo seu futebol «tiki-taka». Uma selecção de mimados, com uma inacabável sorte e que tem a maior força do futebol europeu como aliado. Contrariar factos destes torna-se obviamente uma tarefa bastante difícil de executar, pois claro. Mas Portugal jogou dentro de campo e meteu respeito à Espanha. Para mim, assim como para milhões de portugueses e amantes de futebol, Portugal hoje ganhou. Não é a ausência de uma final já encomendada que nos vai deitar abaixo. Nós fizemos o nosso jogo e metemos os espanhóis (campeões da Europa e do Mundo, recorde-se) num bolso. Saímos (embora tristes) de cabeça levantada e com um balanço extremamente positivo da prova de que hoje nos despedimos.

OBRIGADO PORTUGAL!


Portugal tem começado a jogar com 10...

 Diga-se o que se disser, Hélder Postiga não deve ter lugar cativo na seleção nacional, por ter marcado até agora um golo apenas!

O fato de ele ter jogado inicialmente contra a Alemanha, custou-nos a derrota! Sim, porque após a sua saída de campo, Portugal jogou muito mais do que a Alemanha, encostando-a às cordas, simplesmente já era tarde para recuperar os 60 minutos de jogo em que Postiga esteve em campo apenas a fazer número. Assim, com a entrada do seu substituto, o jogo melhorou imenso, mas o tempo que faltava para terminar a partida já era muito pouco para dar a volta ao resultado.

Até acredito que vamos passar às meias finais do Euro 2012, mas com a Espanha não teremos qualquer hipótese, caso Paulo Bento não se deixe de teimosias e coloque em campo os onze melhores. Isto porque a Espanha é sem dúvida a melhor euipa deste Europeu e a Alemanha não é nada daquilo que querem fazer dela, pois qualquer Itália, por exemplo, conseguirá deixar os alemães de fora.

Infelizmente, caso passemos a Républica Checa, vamos encontrar a Espanha antes da final, o que em termo lógicos nos diz que a nossa comissão neste Europeu 2012 vai mesmo ficar-se por aí e teremos possivelmente uma final Itália-Espanha.

Por Valter

Ronaldo marca e Portugal ganha aos checos (1x0)

 Parece estar a tornar-se quase um hábito neste Europeu o facto de Cristiano Ronaldo em todos os jogos atirar bolas aos ferros das balizas adversárias. Felizmente para ele e para todos os portugueses, nos mesmos jogos Ronaldo marca e leva a selecção às costas. Já aconteceu no jogo frente à Holanda, que curiosamente também acabarmos por ganhar, e também no jogo de hoje, onde Cristiano atirou por 2 vezes nos ferros da baliza defendida por Petr Cech.

Portugal venceu esta noite a República Checa por 1-0, com um golo de...Cristiano Ronaldo, pois claro. Acabou por ser um resultado que peca por escasso e que podia ter sido bem mais dilatado não fosse o azar de Ronaldo com os postes mas também da grande qualidade de Cech, que defendeu (quase) tudo o que havia para defender.

Não entramos da melhor maneira mas fomos a tempo de corrigir o sucedido e responder da melhor forma, como aliás se tem verificado ao longo de todo este Euro. Portugal dominou por completo a selecção checa e cumpriu o seu objectivo, ficando agora apurado para as meias finais, onde esperará pelo resultado da Espanha vs França para saber quem será o seu adversário na próxima fase da competição.

Ronaldo 'bisa' e lança Portugal para os quartos de final

Que bonito, Portugal! 

O jogo de hoje era extremamente decisivo para Portugal. Adivinhava-se um jogo complicado e com muitas dificuldades, mas a nossa selecção mostrou estar à altura do desafio e mandou a Holanda (os tais que iam golear Portugal) para casa  e com uma pontuação, no mínimo, estranha. É que o conjunto de van Marwijk não conseguiu obter qualquer ponto nos 3 jogos disputados no grupo B.

Tal como nas novelas, este jogo começou mal (muito mal, por sinal) mas acabou da melhor forma. A história no início, essa, ia ficando negra. Isto porque Van der Vaart, a passe de Robben, inaugurou o marcador com um grande golo, logo aos 12 minutos de jogo. Portugal entrou a medo e deixou os holandeses pegarem no jogo e sentirem-se livres para dominar os portugueses. Um mau início, mas que foi corrigido no imediato, tal foi a forma como a selecção nacional reagiu ao golo dos holandeses. Acordou, correu, pressionou, atacou...bem, pode mesmo dizer-se que o golo da "laranja mecânica" foi bom para Portugal.

O melhor do jogo estava guardado para depois. Portugal ia crescendo e melhorando a todos os aspectos, mas faltava o essencial: marcar. João Pereira subiu pela primeira vez no terreno e deu, com uma bela assistência, a Ronaldo a possibilidade de enfrentar Sketelenburg cara-a-cara. O nosso capitão desta vez não desperdiçou e bateu o guardião holandês, colocando desta forma o jogo novamente empatado. Estava feito o empate mas mais havia para mostrar. Num rápido contra-ataque protagonizado por João Moutinho e Nani, Cristiano Ronaldo recebeu o cruzamento do extremo do Manchester United, parou, deu um jeito na bola e "espetou" mais uma bola na baliza holandesa.

O jogo acabou por ficar 2-1, mas da mesma forma que marcamos os tais 2 golos podíamos ter marcado muitos mais, não fosse a falta de sorte e pontaria de alguns dos nossos jogadores mas também da boa exibição de Sketelenburg.

Finalmente apurado para os quartos-de-final, Portugal medirá forças com a República Checa, vencedora do Grupo A, à frente da Grécia, Polónia e Rússia, que tirando a selecção de Fernando Santos, acabaram por ficar pela fase de grupos neste Europeu.

Melhor em campo: Cristiano Ronaldo

De olhos no Futuro: Cédric Soares

O próximo defeso não irá proporcionar grandes contratações por parte do Sporting dada a contenção financeira preconizada pela SAD leonina. Com o objectivo de reduzir o investimento, a direção sportinguista optará por fazer regressar a Alvalade alguns jogadores que estiveram emprestados esta temporada e que mostraram valor para integrar o plantel principal. 

Um dos jovens premiados será, ao que tudo indica, Cédric Soares, que aproveitou a cedência à Académica para reclamar um lugar na equipa de Sá Pinto. Face à saída de João Pereira para o Valência, o regresso à casa-mãe parece assim um dado consumado e uma recompensa pela boa temporada realizada na turma estudantil.

 Cédric nasceu em Gelsenkirchen, na Alemanha, mas cedo viajou para Portugal, chegando ao Sporting com apenas sete anos. Numa fase inicial, o jovem era utilizado como médio ofensivo, actuando ao lado de atletas mais velhos, o que foi determinante para a sua evolução. Capitão em quase todos os escalões, Cédric era visto como uma das maiores promessas da Academia, mesmo depois de se ter estabelecido como lateral-direito. 

Este estatuto valeu-lhe um lugar no plantel principal na temporada 2010/2011, na sua primeira época no escalão sénior. Contudo, o lateral foi apenas utilizado em cinco ocasiões, tendo sido titular nas duas últimas partidas do campeonato, nas quais o Sporting conseguiu assegurar o terceiro lugar. 

Com o objectivo de ganhar maior maturidade competitiva e ter mais minutos de jogo, o lateral foi cedido esta época à Académica. Na turma conimbricense, Cédric agarrou imediatamente o lugar e foi uma das figuras da formação orientada por Pedro Emanuel. O jovem mostrou um excelente sentido posicional e uma notável capacidade de desarme, revelando-se ainda um jogador capaz de apoiar constantemente o ataque dada a sua invejável condição física. 

Após ter participado na fantástica prestação da seleção sub-20 no último Mundial, Cédric parece ter aproveitado o empréstimo à Briosa para somar pontos junto dos responsáveis do Sporting. A sua incorporação no plantel, na próxima época, parece cada vez mais uma certeza, prevendo-se uma luta interessante com Santiago Arias pela conquista do lado direito da defesa.

Texto de Rumo ao Estrelato para o Negócios do Futebol

Portugal pode passar com 3 pontos e cair com 6

 Tudo em aberto no grupo B. As quatro seleções, Alemanha, Portugal, Dinamarca e Holanda podem apurar-se para os quartos-de-final, embora a equipa das quinas e a laranja não dependam de si para chegar à próxima fase.

Resumidamente, Portugal qualifica-se se ganhar e a Dinamarca perder, empatar ou ganhar por 1-0, 2-1 ou dois ou mais golos de diferença. Em caso de empate com a laranja, a equipas das quinas terá de esperar que os nórdicos não vençam. Já se perder a sua partida, a formação de Paulo Bento nunca poderá ser derrotada por dois ou mais golos de diferença.

Situações

Caso a Seleção Nacional vença a Holanda fará 6 pontos, mas tal não lhe garantirá automaticamente a qualificação. Isto porque uma vitória dos dinamarqueses sobre os germânicos coloca as três equipas com os mesmos 6 pontos.

Nesse caso, será o mini-campeonato a decidir a passagem, ou seja, os resultados (e golos) com a Holanda seriam excluídos desta contagem. Assim sendo, um triunfo por 1-0 ou 2-1 da Dinamarca sobre a Alemanha qualifica a Seleção Nacional, juntamente com os nórdicos (que "só" precisam de vencer para seguir em frente).

Já um 3-2 ou qualquer outro resultado com diferença de um golo e ainda mais tentos marcados (5-4, 6-5, 7-6...) coloca a equipa das quinas fora do Euro, mesmo que esta consiga golear a Holanda. Tudo decidido pela diferença de golos...

Cenário dos 3 pontos

Mesmo que perca, Portugal mantém as esperanças em chegar aos quartos-de-final desde que não seja derrotado por mais de um golo de diferença pela Holanda e, claro, desde que a Dinamarca não pontue.

Texto retirado da  versão online de RECORD

Portugal vence e está no bom caminho

 Este era definitivamente o dia de Portugal. Jogava-se o jogo considerado por muitos como decisivo, em que o único pensamento passava claramente por vencer, vencer ou...vencer. A selecção ouviu os portugueses e cumpriu a sua missão. Na Polónia, Portugal venceu a Dinamarca por 3-2 e deu um importante passo rumo aos quartos-de-final do Europeu.

O jogo foi bom. Mexido, com várias ocasiões e bem disputado. Com Pepe e Hélder Postiga a marcarem, Portugal chegou tranquilamente à vantagem de dois golos perante os dinamarqueses. No entanto, a selecção das "quinas" adormeceu por completo e deixou os nórdicos avançarem no terreno. E tanto avançaram que até empataram a partida. Nicklas Bendtner, avançado do Arsenal, marcou por duas vezes e deixou Portugal  "à rasca". 

Paulo Bento não gostava do que via - não era caso para menos - e fez algumas alterações e daí resultou a sofrida vitória por parte da selecção. Silvestre Varela entrou para o lugar de Meireles, bastante apagado no jogo de hoje, e marcou o golo, já depois de Ronaldo ter duas perdidas escandalosas, que viria a dar a vitória a Portugal.

Com este resultado, estamos agora mais perto de chegar à próxima fase do Europeu. Depende também de outros factores externos, mas um empate frente à Holanda, no último jogo da fase de grupos, pode dar o apuramento a Portugal.

Melhor em campo: Pepe
Golos: Pepe 23' ; Hélder Postiga 36' ;Nicklas Bendtner 41' 80' ; Silvestre Varela 87';

Dupla do Besiktas recuperada para a Dinamarca

 No treino desta manhã houveram boas notícias para Paulo Bento e para a selecção nacional. Ricardo Quaresma e Hugo Almeida recuperaram totalmente e são opções para o técnico português, na preparação do jogo frente à Dinamarca, a realizar na próxima quarta-feira.

Com esta notícia, Paulo Bento conta agora com os 23 escolhidos e pode preparar da melhor forma o encontro com os nórdicos, fundamental para os objectivos que Portugal quer atingir dentro da prova em que está inserido.

Portugal derrotado pela Alemanha

 "Onze contra onze e no fim ganha a Alemanha"

Portugal entrou da pior maneira no Europeu 2012. A selecção nacional perdeu esta noite frente à Alemanha, habitual vencedor nos confrontos entre as duas nações. Hoje não foi diferente. Um jogo jogado a ritmo moderado, com bastante desconfiança no adversário, mas que contou ainda com alguns bons pormenores de ambas as formações.

Havia quem dissesse - desses não faltavam - que Portugal ia ser completamente "cilindrado" pelos alemães, tal é a sua habilidade para derrotar os portugueses, mas também devido à sua qualidade, nomeadamente no que ao ataque diz respeito. Com várias figuras como Mesut Ozil, Bastian "Schewain" e Mário Gomez, a selecção alemã é uma das principais selecções a nível mundial e uma das mais difíceis de enfrentar. No entanto, fez um jogo de nível médio frente à equipas das "quinas", que nada mais fez do que se por "a jeito".

Portugal defendeu até quando pode. Até ao golo da Alemanha, portanto. E quem o marcou? Mario Gomez, pois claro. Um golo que já havia sido ameaçado há muito, porém, a segurança demonstrada por Rui Patrício e a boa exibição da dupla de centrais portugueses impediram que tal acontecesse mais cedo. O golo chegou à volta do minuto ´70 e deitou por terra as aspirações lusitanas.

Ainda assim, foi precisamente depois de sofrer o golo que começamos a demonstrar um pouco daquilo que podemos ser. Melhor, que somos. Uma selecção que conta com vários jogadores de qualidade - uns convocados, outros não - e que não precisa de puxar muito a "corda" para dar espectáculo. Mas que sente, e não é pouco, a falta de um "nº10". Falta um Rui Costa, falta um Deco. Falta imaginação, último passe, mais criatividade. Mais do que o próprio "mágico" em falta, sentimos duramente a ausência de um jogador capaz de finalizar com eficácia as jogadas criadas no nosso meio campo ofensivo. É desesperante ter extremos da qualidade de Cristiano Ronaldo, Nani e até Ricardo Quaresma, para depois olharmos para o eixo do ataque e vermos que, das opções disponíveis, o único a quem se pode dar um pouco de crédito é Hélder Postiga.

Portugal jogou para o empate. E já reza a história que "quem joga para o empate, mais depressa perde". No fundo, foi o que acabou por acontecer, deixando todos os portugueses tristes e cabisbaixos pela fraca prestação que se adivinha neste Europeu, por parte de Portugal.

No outro jogo do Grupo B, a Dinamarca surpreendeu tudo e todos e venceu a Holanda por 1-0, liderando por isso o grupo de Portugal, a par da Alemanha.


Portugal vs Alemanha - ANTEVISÃO


 A seleção portuguesa de futebol estreia-se este sábado em jogos do Grupo B do Campeonato da Europa de 2012 frente à "favorita" Alemanha, na Arena de Lviv, na Ucrânia. Além da "má imagem" dos recentes jogos particulares, Portugal vai tentar contrariar a tendência dos embates com os germânicos, que bateram a equipa das "quinas" em metade dos jogos disputados.

Com a recuperação de Nani, o selecionador Paulo Bento pode contar com os 23 convocados para o encontro de estreia no Grupo B do Euro2012 e deverá apostar mesmo no extremo do Manchester United, autor do único golo da seleção até ao momento em 2012, para o "onze" inicial.

Nani poderá completar a equipa com Hélder Postiga e Cristiano Ronaldo, enquanto Miguel Veloso deverá ocupar o lugar de "trinco", fechando com Raul Meireles e João Moutinho o trio do meio-campo, e João Pereira provavelmente reassumirá a titularidade a defesa direito.

Portugal defronta a seleção da Alemanha, finalista derrotada pela Espanha no Euro2008, na cidade ucraniana de Lviv, a partir das 21:45 locais (19:45 em Lisboa), em jogo da primeira jornada do Grupo B da competição, que será arbitrado pelo francês Stéphane Lannoy.

Portugal: Rui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão; João Moutinho, Miguel Veloso e Raul Meireles; Cristiano Ronaldo, Hélder Postiga e Nani;

Alemanha: Neuer, Hummels, Badstuber, Lahm, Boateng, Khedira, Schweinsteiger, Ozil, Müller, Podolski, Gomez;

  Hoje a nossa seleção entra em campo para o primeiro jogo no Euro 2012! Quem vai vencer este jogo? Quem marca? Regista-te na Dhoze aqui e aposta na vitória da nossa seleção! Com Dhoze, Força Portugal!

União de Leiria fora dos campeonatos profissionais

 A União de Leiria está fora dos campeonatos profissionais. Depois de ter descido de divisão de forma um pouco polémica e fora do normal, o clube leiriense não resistiu aos graves problemas financeiros e falhará também a presença na Liga Orangina, actual segundo escalão do futebol profissional a nível nacional.

Esta sexta-feira, a Liga dos Clubes confirma o já esperado cenário, referindo ainda que o Sporting da Covilhã, que tinha sido despromovido por ordem da habitual tabela classificativa, voltará desta forma à prova em questão, ocupando o lugar que seria inicialmente ocupado pela União de Leiria.

Portugal vence Albânia e alcança liderança

Portugal venceu esta noite a modesta selecção da Albânia. Na Marinha Grande, os jovens sub-21 lusitanos derrotaram a selecção albanesa por 3-1 e garantiram desta forma a liderança, ainda que provisória, do grupo 6 do apuramento para o Europeu, a realizar-se no próximo ano.

Rui Fonte com um bis e Salvador Agra, nomeado homem do jogo, tal foi o seu empenho e capacidade de desequilibrar, foram as "caras" mais fortes e decisivas no jogo, que contou ainda com algumas boas exibições de jogadores como Ivo Pinto e André Martins, com o lateral do FC Porto a dar bastante profundidade ao seu flanco direito.

Portugal adiantou-se cedo no marcador, estando já a vencer por 2-0 à passagem do primeiro quarto de hora da partida. Porém, adormeceu um pouco e passou o testemunho à Albânia, que se vendo numa situação mais aliviada, decidiu partir para cima dos portugueses e conseguiu mesmo o golo, por intermédio de Bala. Até ao final, houve ainda lugar para o último golo de Portugal e da partida, conseguido depois de grande sprint de Salvador Agra, que assistiu Rui Fonte de forma muito precisa e objectiva.

Confirmado este resultado, a selecção orientada por Rui Jorge soma agora 14 pontos, mais 2 do que a Rússia que tem ainda 2 partidas por disputar. No entanto, é de destacar a boa exibição e a caminhada feita até aqui pelo que será o futuro da Selecção Nacional.

Paulo Bento, o gestor de egos

 Uma das grandes qualidades que um bom treinador de futebol tem que ter ao mais alto nível é a de gerir egos. Nas grandes equipas só onze egos podem jogar de cada vez, logo outros tantos são relegados ao banco de suplentes.

Já parece quase uma máxima dos treinadores dizer que "os jogadores que não jogam são tão, ou mais, importantes do que aqueles que jogam", porque são esses que emprestam a saúde a qualquer balneário. Ou seja, um treinador tem que ser, além de estratega, psicólogo. Quem acompanha as declarações de Mourinho, Guardiola e de outros grandes treinadores, reconhecerá essa qualidade de unir a equipa em torno de um ideal, onde os egos dos jogadores se unem em prol do conjunto, ao invés de se individualizarem em seu próprio benefício.

Reconhecerão todos os leitores que estas qualidades são necessárias ao sucesso de qualquer treinador. Desde logo, surge o exemplo de Paulo Bento. No Sporting, todos se recordam dos vários conflitos que teve com os seus jogadores. Julgo que não podemos opinar sobre a raiz desses problemas, porque não temos dados suficientes. Podemos apenas constatar o histórico de casos de jogadores suspensos, dispensados e relegados a segundo plano, que poderiam ter emprestado algo mais ao desempenho desportivo da equipa.

Na Seleção voltou-se a verificar este factor. Alguns dos jogadores mais importantes viram a porta da equipa das quinas fechar-se, em parte devido aos seus atos. Mas não terá Paulo Bento uma tendência para os conflitos, como já se tinha verificado no Sporting?

Quem viu o jogo contra a Turquia deve reconhecer a falta que fazem Bosingwa, Ricardo Carvalho, ou mesmo Tiago. Com estes jogadores seríamos, indiscutivelmente, mais fortes (espero que Bento me prove o contrário).

Paulo Bento é um grande treinador, que defende a sua equipa como ninguém, mas peca no capitulo psicológico, porque não sabe gerir os egos e entra, muitas vezes, em conflito com os jogadores. Espero, no entanto que este factor passe para segundo plano e que a Seleção possa fazer uma grande campanha no Europeu.

Por David Leão

Portugal leva "banho turco" na Luz

 Uma semana antes de partir para o Europeu, a realizar-se na Polónia e Ucrânia, Portugal recebeu a Turquia no Estádio da Luz e deixou escapar a possibilidade de deixar o povo português satisfeito e confiante para a competição que se inicia na próxima semana. A selecção das quinas perdeu por 3-1 perante uma selecção turca bastante "matreira", sabendo explorar na perfeição os espaços oferecidos pelos adversários.

Somada esta derrota, e voltando um pouco atrás no calendário, podemos verificar que o empate perante a Macedónia, em Leiria, também não ajuda muito à festa. Portugal vai estar no grupo mais difícil do Europeu (Alemanha, Holanda e Dinamarca) e mesmo se tratando de jogos de preparação, tinha a obrigação de ganhar e deixar uma boa marca para que se pudesse lançar a selecção ao mais alto nível.

A exibição foi pouco convincente e o resultado...bem, péssimo. A todos os aspectos. Prestes a viajar para a Ucrânia perdemos um jogo na "nossa casa", perante mais de 60 mil espectadores, mais mais do que isso, deixamos uma má imagem acerca do que poderá ser Portugal no Euro.

De destacar as boas exibições do estreante Miguel Lopes e de Raúl Meireles, melhor elemento do meio campo das quinas. Cristiano Ronaldo voltou a falhar. Desperdiçou uma grande penalidade e fez uma série de remates atabalhoados. Uma boa finalização de Nani e algumas iniciativas individuais do extremo do Manchester United foram os únicos pontes fortes a reter, num jogo onde jogadores como Hugo Almeida e Miguel Veloso mostraram não estar à altura de um 11 titular para o Europeu.


Portugal conta com a melhor dupla de extremos do Mundo

 Que Portugal é, e sempre foi, uma grande escola no que a "extremos" diz respeito, já todos sabíamos. São vários os exemplos que podemos enumerar, entre eles nomes sonantes como Luís Figo e mais recentemente Cristiano Ronaldo e Nani. O que não sabíamos, ou não nos lembrávamos, é que Portugal conta actualmente com a melhor «dupla de extremos» do Mundo, assim o entende Nani, numa entrevista concebida ao jornal britânico "The Sun".

"Cristiano Ronaldo e eu somos o melhor par de extremos do mundo", começou por dizer o internacional português. Depois de falhar o Mundial de 2010 devido a lesão e perder o título esta época de forma dramática, Nani quer "vingar-se" na prova. "Foi doloroso perder o título inglês nos últimos minutos do último jogo. O Manchester City teve uma sorte incrível. Agora quero que este seja o meu Europeu. Penso que o podemos ganhar", sublinhou.

Jogadores portugueses: que futuro?

 A determinação de Adrien sintetizou o sentimento dos jovens jogadores portugueses a reclamarem por mais oportunidades. Tiveram que vir os estudantes para dar uma lição ao país.

Na memória futebolística nacional ainda está fresca a lembrança do hino nacional cantando no Jamor este domingo. Do lado da Académica, vários portugueses de mão no peito, do lado do Sporting apenas dois. Parece estranho, vindo de um clube que deu a grande maioria dos jogadores à selecção das quinas, mas a verdade é que o Sporting decidiu enveredar pelo mesmo caminho dos outros grandes. Ou seja, investir em estrangeiros, muitas vezes de qualidade dúbia.

A grande lição de Adrien (ao aniquilar Schaars e Elias), de Cédric e porque não de Marinho, no Jamor, não foi apenas para o Sporting, mas sim para os outros grandes, e porque não, para o futebol português em geral.

Relembro as palavras de Platini, a propósito da final da Europa League do ano passado, entre o Braga e o Porto, em que disse – “mais parecia um jogo entre duas equipas da América Latina”.

Se fosse o Benfica em vez do Braga, ainda menos portugueses haveria em campo. Este ano o Benfica alinhou na Champions com um onze onde não figurava nenhum português (relembro ainda a incredibilidade de um comentador alemão quando percebeu que o Chelsea tinha mais portugueses no onze que o Benfica).

Advinham-se tempos difíceis para a nossa selecção nacional. Hugo Viana disse, há pouco mais de uma semana, que é difícil ser jogador português em Portugal. No seguimento, lembrei-me selecção de sub-20 vice-campeã do mundo no passado. Que futuro para estes jovens, quando os clubes preferem apostar em jovens estrangeiros? Se não, vejamos: o Porto contratou o Iturbe, quando tinha o Sérgio Oliveira para a mesma posição. O Sérgio foi finalista do mundial, o Iturbe nem titular da Argentina era.

O Sporting incluiu o Arias no plantel principal e emprestou o Cédric. Contratou três centrais e emprestou o Nuno Reis (que foi só o melhor defesa do Mundial) e o Pedro Mendes. Contratou o Rubio, quando tem o Betinho que é, arrisco-me a dizer, bem melhor e nem teve uma única oportunidade na equipa principal. O Sporting é campeão de Juniores há uma série de anos seguidos. Onde andam esses jogadores?

No Benfica, só depois de muita insistência da imprensa e da opinião pública, é que o Jesus começou a apostar no Nelson Oliveira. Bem felizes devem estar os argentinos com o contributo que o Benfica tem dado à sua selacção.

Deixo só aqui mais duas reflexões. Tirando a última Liga Europa que o Porto conquistou, os restantes títulos europeus de clubes portugueses foram conquistados por equipas com predominância ou totalmente portuguesas. Na conjuntura actual isso seria impossível. E continuará a ser impossível se os ditos ‘grandes’ continuarem com estas políticas.

O Barcelona de Guardiola, que é só, provavelmente, a melhor equipa da história, é constituída, maioritariamente, por jogadores provenientes da sua ‘cantera’. A primeira decisão que Pep tomou quando chegou ao comando da equipa técnica foi dispensar Ronaldinho e Deco. Os resultados estão à vista. Além dos resultados, os jogadores carregam consigo a mística do clube, que é algo que não se pode comprar. Outro exemplo idêntico, este mais extremo, é o Athletic de Bilbao, que nas suas fileiras só tem jogadores bascos. Logo por isso é um clube especial.

Em Portugal, mesmo as equipas pequenas e médias preferem contratar brasileiros sem espaço no seu país, do que apostar em portugueses cheios de garra e com qualidade. Foi mesmo isso que fez a diferença no Jamor. O Sporting, que tanto se orgulha da sua academia, jogou praticamente só com estrangeiros, que nunca perceberão o simbolismo do Jamor, e dificilmente a mística sportinguista. Do lado da Académica estavam jovens portugueses cheios de garra para ganharem a taça, e no final ganharam e bem. A determinação de Adrien, perante o [milionário] meio campo leonino, sintetizou o sentimento dos jovens jogadores portugueses a reclamarem por mais oportunidades. Tiveram que vir os estudantes, mais uma vez, para dar uma lição ao país.

Por David Leão

Portugal empata com Macedónia e deixa muito a desejar

 Portugal voltou a dar a conhecer a faceta que mais vezes mostra nos jogos contra selecções teoricamente mais débeis: a da indolência e da lentidão. Contra a Macedónia, os comandados de Paulo Bento não saíram de um entretido nulo. Seria menos mau se assim fosse. Pois bem, a verdade é que de entretido o jogo não teve nada. A espaços viu-se Cristiano Ronaldo em jogo e pouco mais. O meio-campo nunca na partida conseguiu acelerar o jogo como se pedia; o avançado, fosse ele Hélder Postiga, o titular, Hugo Almeida, ou Nélson Oliveira, não tinha bola, logo também o homem daquela posição foi uma nulidade.

Bento lançou em jogo Beto, Rolando, Rúben Micael e Quaresma, procurando observar o comportamento destes jogadores. Curiosamente, falamos de jogadores, tirando o guardião do FC Porto, que tiveram uma temporada atribulada ao serviço dos seus clubes. O primeiro tempo trouxe muita parra, mas pouca uva, numa altura em que já se devia estar a engarrafar o vinho, inclusive. Tirando os remates de longe de Ronaldo e um outro de Postiga à figura do guarda-redes da Macedónia, nada mais existiu nestes 45 minutos. Nas duas balizas, porque os macedónios foram uma nulidade nesta etapa.

O segundo tempo trouxe mais do mesmo. As mexidas pouco ou nada trouxeram ao encontro. Raul Meireles acelerou um pouco as coisas, Nélson Oliveira tem a ajuda de ter criado uma empatia com o público que poucos conseguem no espaço de tempo que o benfiquista tem de seleção A, então o que a jovem promessa faz é sempre bem visto pela assistência. A verdade é que Oliveira faz mesmo as coisas bem e vai reclamando legitimamente um lugar ao sol no onze de Paulo Bento. Certo é que é urgente que, já contra as Turquia, as coisas sejam diferentes se queremos chamar legítimas às aspirações que temos para o Euro.
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