O Sporting segue em frente na Taça de Portugal com uma vitória sobre o Estoril arrancada a ferros (2-1). Depois de uma primeira parte medonha, em que os canarinhos abusaram dos leões e ganharam vantagem, Paulo Sérgio conseguiu virar o jogo ao intervalo com as entradas de Liedson e Salomão. O levezinho voltou aos golos como o empate, enquanto Postiga assegurou a qualificação para a próxima eliminatória, mas Paulo Sérgio não pode ter ficado contente com o que viu na Amoreira.
O leão entrou em campo preguiçoso, de barriga cheia, sem qualquer instinto felino e cedo se viu incomodado por um canário atrevido que esvoaçava por todo lado, fazia barulho e não o deixava dormir. Um leão demasiado cauteloso, com André Santos e Zapater à frente da defesa, sem qualquer ligação com Vuk, Matías e Valdés e um Postiga completamente desamparado na frente. O Estoril entrou com alguma timidez, mas foi ganhando confiança, à medida que foi percebendo que este leão não fazia mal a uma mosca. Os «canarinhos» fechavam-se bem a defender, mas depois desdobravam-se em velocidade, pelos flancos ou mesmo pela zona central, apanhando muitas vezes o Sporting em contra-pé. A primeira oportunidade foi mesmo da equipa da casa, num lance individual de Alex Afonso sobre a direita a culminar com um pontapé acrobático de Anderson Luís ao lado. O primeiro sinal estava dado. Enquanto os leões subiam para o ataque de forma lenta, previsível e, sobretudo, sem saber o que fazer no último terço, o Estoril comia a relva em velocidade, com tabelinhas vistosas e, sobretudo, eficazes na conquista de terreno.
Alex Afonso, Tiago Costa e Paulo Sérgio, três jogadores com técnica apurada, tornavam a vida muito difícil à defesa leonina, com tabelinhas curtas e dribles que desfaziam por completo a organização leonina. O golo acabou por chegar sem surpresa, aos 35 minutos, num lance de bola parada, num livre em forma de canto curto, com Anderson Luís a levantar a bola para a área onde surgiu Alex Afonso, vindo de trás, em velocidade, para desviar de cabeça, deixando a nu o total desacerto da defesa leonina que procurava fazer uma defesa homem-a-homem.
Mais confrangedor do que o golo consentido foi a incapacidade da equipa de Paulo Sérgio para reagir, insistindo no jogo atabalhoado, sem qualquer ideia perceptível. Paulo Sérgio estava obrigado a mudar ao intervalo e para a segunda parte fez entrar Salomão e Liedson, abdicando de Zapater (que desastre) e Vukcevic (nada lhe saiu bem). O Sporting mudou da noite para o dia, sempre com os dois suplentes em plano de destaque. Salomão a dar vida à ala esquerda, abrindo caminho, conquistando espaços e cruzando com objectividade. Liedson na área, ao seu melhor nível, a ganhar bolas e, finalmente, a dar trabalho a Cléber. Os dois jogadores, praticamente sozinhos, fizeram o Estoril tremer numa série de oportunidades que culminou com o golo do empate, aos 63 minutos, com Salomão a cruzar da esquerda e Liedson a finalizar de cabeça. O levezinho não festejou, mas notou-se um grande alívio em toda a equipa. O leão espreguiçou-se e soltou-se conseguindo atacar com objectividade perante um Estoril em nítida quebra, não só em termos físicos, mas também anímicos. O leão vingava-se agora dos «olés» que chegou a ouvir na primeira parte, com ataques sucessivos que foram asfixiando o canário cada vez com menos voz para cantar.
Na sequência de um livre de Matías, aos 78 minutos, a defesa do Estoril não conseguiu afastar a bola e Postiga fuzilou para o segundo golo. Estava consumada a reviravolta de um leão que esteve quase a ser comido, mas acabou por acordar a tempo para afastar os incómodos «canários».
O leão entrou em campo preguiçoso, de barriga cheia, sem qualquer instinto felino e cedo se viu incomodado por um canário atrevido que esvoaçava por todo lado, fazia barulho e não o deixava dormir. Um leão demasiado cauteloso, com André Santos e Zapater à frente da defesa, sem qualquer ligação com Vuk, Matías e Valdés e um Postiga completamente desamparado na frente. O Estoril entrou com alguma timidez, mas foi ganhando confiança, à medida que foi percebendo que este leão não fazia mal a uma mosca. Os «canarinhos» fechavam-se bem a defender, mas depois desdobravam-se em velocidade, pelos flancos ou mesmo pela zona central, apanhando muitas vezes o Sporting em contra-pé. A primeira oportunidade foi mesmo da equipa da casa, num lance individual de Alex Afonso sobre a direita a culminar com um pontapé acrobático de Anderson Luís ao lado. O primeiro sinal estava dado. Enquanto os leões subiam para o ataque de forma lenta, previsível e, sobretudo, sem saber o que fazer no último terço, o Estoril comia a relva em velocidade, com tabelinhas vistosas e, sobretudo, eficazes na conquista de terreno.
Alex Afonso, Tiago Costa e Paulo Sérgio, três jogadores com técnica apurada, tornavam a vida muito difícil à defesa leonina, com tabelinhas curtas e dribles que desfaziam por completo a organização leonina. O golo acabou por chegar sem surpresa, aos 35 minutos, num lance de bola parada, num livre em forma de canto curto, com Anderson Luís a levantar a bola para a área onde surgiu Alex Afonso, vindo de trás, em velocidade, para desviar de cabeça, deixando a nu o total desacerto da defesa leonina que procurava fazer uma defesa homem-a-homem.
Mais confrangedor do que o golo consentido foi a incapacidade da equipa de Paulo Sérgio para reagir, insistindo no jogo atabalhoado, sem qualquer ideia perceptível. Paulo Sérgio estava obrigado a mudar ao intervalo e para a segunda parte fez entrar Salomão e Liedson, abdicando de Zapater (que desastre) e Vukcevic (nada lhe saiu bem). O Sporting mudou da noite para o dia, sempre com os dois suplentes em plano de destaque. Salomão a dar vida à ala esquerda, abrindo caminho, conquistando espaços e cruzando com objectividade. Liedson na área, ao seu melhor nível, a ganhar bolas e, finalmente, a dar trabalho a Cléber. Os dois jogadores, praticamente sozinhos, fizeram o Estoril tremer numa série de oportunidades que culminou com o golo do empate, aos 63 minutos, com Salomão a cruzar da esquerda e Liedson a finalizar de cabeça. O levezinho não festejou, mas notou-se um grande alívio em toda a equipa. O leão espreguiçou-se e soltou-se conseguindo atacar com objectividade perante um Estoril em nítida quebra, não só em termos físicos, mas também anímicos. O leão vingava-se agora dos «olés» que chegou a ouvir na primeira parte, com ataques sucessivos que foram asfixiando o canário cada vez com menos voz para cantar.
Na sequência de um livre de Matías, aos 78 minutos, a defesa do Estoril não conseguiu afastar a bola e Postiga fuzilou para o segundo golo. Estava consumada a reviravolta de um leão que esteve quase a ser comido, mas acabou por acordar a tempo para afastar os incómodos «canários».
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