Ramires estreou-se como titular na Premier League ao serviço do Chelsea e logo para subsitituir o "eterno" Frank Lampard. E se é certo que ainda não deslumbrou como fez no Benfica e no Cruzeiro, a verdade é que o internacional brasileiro, atendendo a que se encontra ainda num período de adaptação a uma realidade totalmente diferente, não comprometeu. Quanto ao encontro em si, o Chelsea venceu confortavelmente um triste West Ham que teve em Robert Green um elemento especialmente infeliz, devido ao "frango" que voltou a dar no segundo golo do Chelsea.
O West Ham tem, desta forma, o pior arranque em 33 anos, ao passo que o Chelsea tem a liderança e o pleno de vitórias. Nos blues, apenas Paulo Ferreira foi titular - e o lateral demonstrou a segurança que é sua imagem de marca. Já nos hammers, Boa Morte também actuou de início, mas sairia ao intervalo para dar o lugar a Dyer. Aos 17 minutos, já o Chelsea vencia por dois golos. Primeiro Essien finalizou de cabeça um canto de Drogba. À passagem do quarto de hora, Robert Green deu uma "mãozinha" a meias com Upson e Kalou fez, de forma inadvertida, o golo dos campeões ingleses. O jogo tornou-se, então, bem mais tranquilo para os visitantes que, com o passar do tempo, descansavam com a bola nos pés. Até ao final da primeira parte o jogo não sofreria qualquer alteração.
Na etapa complementar o Chelsea apareceu com a mesma serenidade e segurança no passe, com transições mortíferas. Contudo, o West Ham, à passagem da hora de jogo, teve um período de superioridade que pouco durou e que muito dependia de Obinna - embora o nigeriano não parecesse incomodado com tal facto. Aos 83 minutos de jogo, Essien iria bisar no encontro, assumindo-se como o homem do jogo e os da casa apenas conseguiriam encurtar diferenças por intermédio de Piquionne.
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