O Bayern de Munique, a jogar em casa, entrou da melhor forma na Liga dos Campeões, depois da boa campanha que o levou à final no último ano. Os alemães venceram a Roma por dois golos sem resposta com golos de Müller e Klose.
Cedo se concluiu que o jogo teria uma única interpretação: o Bayern ao ataque - como é típico em Van Gaal - e a Roma unicamente interessada em destruir jogo e encontrar espaços para transições rápidas. Os italianos defendiam com oito elementos, por vezes nove, e atacavam com poucos elementos e de forma rápida para não serem surpreendidos. Assim, apesar da enorme discrepância a nível de posse de bola, era impossível para o Bayern criar lances de perigo, já que não conseguia furar as duas linhas com quatro homens cada. Daí que, no final da primeira parte, os jogadores bávaros começavam a desesperar por um golo que há muito parecia anunciado mas nunca concretizado. As excepções foram uma falta convertida por Badstuber para grande defesa de Júlio Sérgio e uma oportunidade de Olic. Pouco para quem produzia tanto. Como se não bastasse, no final da primeira parte, Borriello esteve perto de marcar mas Butt correspondeu da melhor forma.
Na segunda etapa, o Bayern, fruto da sua insistência, conseguiu chegar mais frequentemente à baliza romana. Müller trocou de lado com Altintop e em boa hora o fez. O internacional germânico apareceu muito mais no jogo. E o resultado não podia ser melhor: o versátil avançado arrancou um grande golo num remate à entrada da área com a parte de fora do pé direito. A Roma acordou, então, mas era já tarde e, abrindo espaços, sofreu ainda mais um golo, obra de Klose.
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