O Inter mostrou esta noite que o investimento na Liga dos Campeões para esta temporada está a surtir efeito. Pela frente, a equipa de José Mourinho tinha o todo-poderoso Barcelona, tido como a equipa mais forte do momento. Invencível? Nem pouco mais ou menos. Uma noite de gala, com um esquema que roçou a perfeição, foi mais que suficiente para conseguir um grande resultado em San Siro, uma vitória por três golos contra apenas um do Barcelona. Conforme Guardiola tinha referido, no que faz, Mourinho é o melhor do mundo.
Sabendo que não poderia vencer os espanhóis em espectacularidade, Il Speziale apostou então em derrotar os campeões europeus pela inteligência. A principal nódoa na exibição italiana surgiu mesmo no golo que abriu o marcador, apontado por Pedro Rodríguez. Tudo isto porque Maxwell aproveitou a passividade da defesa do Inter para chegar à linha e centrar atrasado para Rodríguez fazer o único golo do Barcelona. Seria o aviso. Não perderam personalidade, os da casa. Foram para cima do Barcelona e conseguiram empatar por intermédio de Sneijder, que deu o melhor seguimento a um trabalho brilhante de Milito na área. O ritmo baixou um pouco até ao intervalo.
Na segunda metade, o Inter entrou muito forte e fez o segundo por Maicon - ele que haveria de ser substituído depois de um choque com Messi. Do Barça e do seu usual carrossel nada se via graças à pressão intensa e concisa que os milaneses faziam no homem da bola. Guardiola tardava em reagir. A perder por 2-1, tinha por dever ir em busca do empate, por ter armas no banco para tal. Mas haveria de ser o Inter a querer mais. E a conseguir. Diego Milito haveria de ter o tão merecido prémio. Jogada do Inter com a bola a passar com o trio mais ofensivo. Eto'o a cruzar, Sneijder a desviar e Milito a confirmar. 3-1 para o Inter, exibição de sonho na Lombardia.
Até final, o Barcelona haveria de tentar o típico "tudo por tudo", sem efeitos. Nota para um remate de Piqué que Lúcio negou à boca da baliza.
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