O Desportivo de Chaves qualificou-se hoje pela primeira vez para a final da Taça de Portugal, ao vencer a Naval 1.º de Maio, por 2-1, na Figueira da Foz. O Chaves fez jus à vitória e esperou pelo momento certo para dar o xeque-mate, mas, pela forma como o jogo decorreu e com as vicissitudes do mesmo, o triunfo flaviense foi por demais justificado.
Na primeira incursão dos flavienses na área da Naval, minuto 10, Diop cai na área em luta com Gómis e os flavienses reclamaram grande penalidade. Cinco minutos volvidos, a Naval inaugura o marcador e iguala a eliminatória por Fábio Júnior. Cobrança de bola parada, esférico desviado ao segundo poste Fábio Júnior de "bicicleta" não perdoou. Reagiram os flavienses ao golo figueirense. A equipa de Tulipa avançou no terreno e, aos 26 e 37, Danilo e Samsom colocaram Peiser à prova com dois remates de grande perigo.
Inácio promoveu alterações no reatamento, deixando Alex Hauw no balneário e fazendo surgir no seu lugar Davide e a partida decresceu de qualidade. Aos 70 e 81 minutos, Rui Rego com duas defesas arrojadas negou o golo a Fábio Júnior e Camora e o cenário de prolongamento começou a ganhar consistência. Inácio guardou para o início do prolongamento o seu último trunfo de banco: Kerrouche. Completado o primeiro minuto do prolongamento Edu cai na área e o banco do Chaves salta em protesto, Castanheira, que já tinha sido substituído, acaba por ser admoestado com uma vermelho directo.
Na etapa inicial do prolongamento, um cabeceamento de Godemèche, bem resolvido por Rui Rego, foi o lance mais perigoso. Cinco minutos após o início do prolongamento o Chaves iguala a partida por Edu e passa novamente a ter vantagem na eliminatória. Lançamento longo de Ricardo Rocha, Edu persegue a ver no que dá e ganha o esférico perante a passividade de Camora e Peiser. Não ficou por aqui a festa dos transmontanos. O mesmo Edu, em cima dos 119, garantiu o triunfo do Chaves com mais um golo.
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