André Villas-Boas começou a caminhada na Liga dos Campeões com o Chelsea, como tinha iniciado e terminado a campanha na Liga Europa com o Porto: vencendo. Com lugar a várias poupanças, ou não fosse no Domingo estar aí o jogo contra o Manchester United, os blues levaram de vencida o Bayer Leverkusen, no regresso dos alemães à melhor competição de clubes do mundo. Bosingwa e Raul Meireles e David Luiz foram titulares no Chelsea. Lampard começou o encontro no banco e Ramires e Terry nem lá se sentaram.
O Chelsea entrou com a corda toda, chegando mesmo a marcar nos primeiros cinco minutos. O golo, contudo, viria a ser anulado a Fernando Torres, por fora-de-jogo de Raul Meireles, decisão correta diga-se. A partir daí viria a destacar-se um jovem guarda-redes na baliza do Leverkusen, de seu nome Leno, que ia adicionando defesas atrás de defesas à sua exibição a remates de Sturridge e Mata. O último parece já totalmente adaptado aos londrinos, tendo inclusive sido uma das figuras da partida.
O segundo tempo trouxe um Leverkusen com vontade de mostrar o porquê de ter estado no pódio da última Bundesliga. Os germânicos criaram boas oportunidades, mas Cech negou sempre a surpresa que seria um golo da equipa de Ballack, ele que regressava a Stamford Bridge. Villas-Boas refrescou a equipa, colocando Lampard e Anelka no encontro. Pouco depois, David Luiz arranca pela esquerda e combina com Torres, antes de desferir um remate indefensável que apenas parou no fundo das redes da baliza de Leno. Colocava-se justiça no marcador. O golo acabou por ditar o fim de qualquer esperança do Leverkusen e foi com a maior das naturalidades que Mata, já perto do fim, aumentou a vantagem fixando o resultado final e contribuindo para a liderança isolada do Chelsea no comando do grupo E. Isto porque o Valência não conseguiu ir além de um empate a zero no terreno do Genk, teoricamente o adversário mais fraco do grupo.
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