Ambas as equipas saíram a jogo com ideias bem vincadas: pressionar alto para ganhar a bola o mais cedo possível e então partir com boas transições ofensivas. Ainda que sem quaisquer efeitos práticos, o Barcelona mostrou sempre estar mais perto do golo. E tão perto esteve que o conseguiu efectivamente por "La Pulga" Leo Messi que concretizou da melhor forma uma assistência de Pedro Rodríguez. O Atlético entregou a posse de bola aos blaugrana para que se pudesse reorganizar, mas a igualdade apareceu precisamente num momento de alguma inconstância "colchonera". Simão - titular, Tiago entrou no decorrer do jogo - cobrou um canto, com Raúl Garcia a antecipar-se a toda a defesa forasteira antes de rematar para o fundo da baliza de Valdés. Do Paraíso ao Inferno. Assim foram os sete minutos seguintes para os apoiantes da equipa da casa. Gerard Piqué não perdoa após canto de Messi e volta a colocar o Barcelona em vantagem.
No regresso dos balneários, arriscar um resultado parecia tarefa complicada. O Barcelona iniciou a sua cruzada por mais um golo que esbarrava sempre na muralha que se revelava David De Gea que viria a demonstrar viver uma noite memorável. O jovem travou remates de longe de Busquets e Xavi e viria a ter um duelo muito interessante com David Villa, que de resto venceu com três majestosas defesas sem ter consentido nenhum golo de "El Guaje". Guardiola viria, além do mais, a tirar Villa de campo, indicador de quem era o derrotado naquele duelo de David contra...David. Até final, o Atlético intensificou a sua pressão no meio-campo do Barcelona para poder dar uma alegria aos adeptos, mas podia ter sido Messi, em contra-ataques venenosos, a bisar no encontro.
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