O Real Madrid venceu fora o Tenerife por uns esclarecedores 1-5. O resultado é, no entanto, enganador já que o Tenerife foi sempre uma ameaça clara, jogando abertamente e com grande disponibilidade física. Gonzalo Higuaín espalhou magia pelo relvado e mostrou o porquê de há muito merecer o estatuto de "galáctico".
Os da casa exerceram grande pressão inicial sobre o Real Madrid, procurando retirar a tão famosa posse de bola aos merengues. O golo surgiu, ainda assim, para a equipa de Manuel Pellegrini. Marcelo teve um gesto técnico a fazer lembrar Zidane, antes de colocar a bola em Higuaín para o internacional argentino fazer o primeiro do Real. O Tenerife nem por isso mudou a postura. Viria, no entanto, a sofrer um outro revés. Garay serviu Higuaín para o "Pipita" fazer o segundo do jogo e da sua conta pessoal. Estavamos no minuto 41.
A segunda metade começou como a primeira: com o Tenerife ao ataque. Só que desta vez, este comportamento teve os seus frutos. Ayoze, numa jogada algo duvidosa, reduziu para 1-2. Nada, no entanto, que preocupasse os merengues que, no minuto a seguir, voltaram aos dois golos de diferença, por intermédio de Kaká. Por esta altura, Cristiano Ronaldo fazia a exibição esforçada do costume, mas, até então, sem frutos. Contudo, o CR9 viria a aparecer mais no jogo e os blancos só ganhariam com isso. O Tenerife, mesmo com 1-3 no marcador, continuaria a causar problemas, mas isso não chega quando se remata contra um guarda-redes como Iker Casillas. O 1-4 chegaria através de uma grande penalidade convertida pelo suspeito do costume: Cristiano Ronaldo e, já em descontos, o eterno Raúl González fechou a contagem após assistência de Van Der Vaart.
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