Di María de ouro


O Benfica apresentou-se ontem em Berlim, não com o intuito de vencer pela primeira vez na Alemanha, mas sim com o objectivo de conseguir um bom resultado que lhe permitisse trazer para o "Tribunal da Luz" a decisão da eliminatória. E foi o que aconteceu. Os encarnados empataram a uma bola e agora o nulo em Lisboa basta para seguir em frente. Sem ter realizado uma grande exibição em termos gerais, o Benfica foi "resultadista" e a medida lá acabou por ter os seus efeitos. Jorge Jesus sentou Aimar e fez avançar para o terreno de jogo, para jogar de início, Carlos Martins.

Pode-se dizer que os encarnados começaram o jogo a vencer, já que, aos 4 minutos, Di María recebeu um passe magistral de Carlos Martins e não defraudou as expectativas de concretização. O Benfica adquiriu, posteriormente, uma postura que não é habitual na equipa e, como qualquer situação sem rotinas, deu-se mal. O Hertha cresceu e mostrou-se inconformado com o marcador. Esta emancipação viria a ser materializada num alívio deficiente de Javi García que só terminou no fundo das redes à guarda de Júlio César à passagem do minuto 33.





A segunda parte trouxe um Benfica ainda mais expectante e quem perdeu foi o jogo que se tornou frio como a noite alemã. Destaque apenas para uma grande penalidade que ficou por assinalar sobre Ramires e para uma bola ao poste de Nicu. Jorge Jesus havia de lançar Aimar em campo mas sem resultados práticos.