Com Cristiano Ronaldo castigado e na visita a um estádio tradicionalmente difícil para o Real Madrid, a vitória contra o Depor era imperativa. E os "merengues" acabaram por consegui-la por 1-3, com a figura do jogo a ser o criticado Karim Benzema, que contribuiu para o resultado com dois golos. Esta terá sido, aliás, a noite em que os principais visados das críticas tiveram a sua inspiração, é que Guti, que viveu momentos conturbados com Manuel Pellegrini, realizou uma exibição de gala.
O primeiro golo surgiu logo aos 13 minutos, quando a defensiva do Deportivo, na qual não figurou Zé Castro, teve problemas em aliviar uma bola pelo ar, acabando a bola por sobrar para Granero que cabeceou na pequena área, sem hipóteses para Aranzubia. À entrada para os últimos cinco minutos da primeira parte, Guti abriu o livro, depois de jogada de Benzema que colocou a bola sobre a esquerda em Kaká, e depois de o brasileiro servir o espanhol, quando todos pensavam que ia rematar, Guti deu de calcanhar para trás para Benzema facturar fácil. Estava feito o 2-0 no placard e o Real demonstrava confiança em cada lance que protagonizava. Mais golos só nos últimos minutos de jogo. À passagem do minuto 85, Riki sofre falta de Sérgio Ramos na grande área que o árbitro Ayza Gámez, não teve dúvidas em assinalar. Na cobrança da grande penalidade, o mesmo Riki viria a reduzir para os galegos, dando ainda alguma esperança aos da casa. Mas Karim Benzema viria a dar justiça ao resultado, ao cair do pano, quando rematou de primeira após centro atrasado no lado direito. Os blancos continuam, assim, de pedra e cal na sua perseguição ao líder Barcelona
Barcelona consegue vitória tangencial
Na visita à casa de uma das equipas sensações da Liga BBVA, o Barcelona veioa confirmar a dificuldade já esperada do encontro e conseguiu vencer apenas por uma bola a zero com um golo solitário de Pedro Rodríguez, que rendeu Henry no onze de Guardiola. No Sporting de Gijón, Gregory, jogador que já passou por Gil Vicente, Marítimo e Guimarães, também jogou de início. Pode-se considerar o Barcelona como um justo vencedor. Ainda assim, seria injusto não referir a entrega ao jogo e até os períodos de domínio que os jogadores da casa tiveram, nunca se cansando de lançar transições rápidas e venenosas.
O jogo foi sempre jogado a um grande ritmo, com os dois emblemas a jogar abertamente para o resultado. E, depois de avisos de Pedro e Ibrahimovic, o número 17 viria a abrir o marcador. Pedro, após um passe brilhante de Iniesta, ficaria isolado na cara do guardião do Sporting, não perdoando. O golo abalou a equipa da casa que não teve capacidade de reacção até ao final da primeira parte.
A etapa complementar mostrou o Gijón com vontade de chegar ao empate pelo menos, mas foi incapaz de transpor a solidez defensiva dos catalães. Costuma-se dizer que é campeã a equipa mais regular e este Barça convencendo mais ou menos vai arrancando pontos atrás de pontos e, quando escorrega, não vê os rivais aproximarem-se.
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