A saída de André Villas-Boas para o Chelsea foi, por si só, um duro golpe na massa adepta do FC Porto, mas o mais provável é que as implicações atinjam um grau superior. É inevitável que o treinador que levou o Porto à reconquista do título e à vitória na Liga Europa queira reforçar a sua nova equipa com alguns dos jogadores que melhor conhece e lhe dão mais garantias. Neste sentido (e apoiado por um magnata que acederá a qualquer capricho de Villas-Boas) surge o receio de que o Porto possa perder jogadores que, até agora, estariam dados como certos no plantel da próxima temporada.
Se João Moutinho e Hulk estão protegidos por cláusulas dificilmente atingíveis (40 e 100 milhões, respectivamente), o valor da cláusula de Falcao (30 milhões de euros) é relativamente acessível, tendo em conta a qualidade do jogador e o facto de do outro lado estar um clube que recentemente gastou quase 60 milhões num avançado que ainda não rendeu.
Pinto da Costa já assegurou que não negociaria a saída de qualquer jogador, pelo que apenas uma proposta que atinja valores da cláusula de rescisão será suficiente para levar alguém do Porto. Por isso, o clube da Invicta irá apostar na renovação do contrato do colombiano de 25 anos, em que terá de aumentar substancialmente o salário do jogador.
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