Eram muitas as expectativas para ver o que faria o novo Sporting, ano 2011/2012, depois de uma pré-temporada muito animadora. Prova disso foi a assistência verificada no estádio Alvalade XXI ontem à noite. Há dois anos que aquela casa não via uma enchente assim, e, apesar de se tratar da apresentação do Sporting aos seus associados, era apenas um amigável. E a festa até estava a ser bonita, até chegar a hora do encontro frente ao Valência. Aí, uma primeira parte em estado de coma, deitou por terra qualquer perspetiva leonina de dar uma alegria aos seus adeptos.
Domingos apostou no onze que mais minutos tem este ano, com os reforços Onyewu, Rinaudo, Schaars e Rubio a jogarem de início. Talvez empolgada por todo o apoio vindo das bancadas, o Sporting balanceou-se para o ataque mas, para chegar com o cobertor à face, destapou os pés. Assim, se Pablo Hernández atirou ao poste aos dois minutos, aos quatro, Bernat marcou um golo que evidencia que existe ainda muito trabalho de entrosamento defensivo para ser feito. E nem os remates de Postiga e de Rubio, o do chileno ao poste da baliza da equipa "che", serviram para dar novo ânimo à equipa e a defesa voltou a meter água. Bola nas costas do sector recuado e Carriço incapaz de acompanhar a marcha de Soldado que fuzilou o inimigo, Rui Patrício. Ainda antes do intervalo, tempo para mais um golo do Valência. Pablo Piatti, o argentino que chegou interessar ao Benfica, recebeu uma bola fácil de Pablo Hernández e marcou o último golo do encontro.
No segundo tempo, as substituições da praxe abrandaram um bocado o ritmo de jogo, o que foi ajudado também pelo à vontade que o Valência começou a dar aos jogadores do Sporting. Estes, contudo, não fizeram qualquer uso dessa benesse e foram até os forasteiros que estiveram sempre mais perto do golo. No final do encontro, Domingos pediu paciência para o Sporting, prometendo uma equipa muito forte.
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