Vivem-se tempos de euforia em Coimbra. À sexta jornada, a Académica subiu ao segundo lugar da classificação, ainda que provisoriamente, e vive um conto de fadas com paralelo apenas nas famosas campanhas dos anos 60 que colocaram a equipa da Lusa Atenas nos píncaros do futebol nacional. O segundo lugar fica bem a esta Briosa, que joga bom futebol, marca que se farta, e parece querer sempre mais.
Depois de uma primeira parte bem jogada, com futebol de ataque sem freios de parte a parte, à qual só faltou o tempero dos golos, o melhor condimento chegou na segunda metade para gáudio dos cerca de 4 500 adeptos presentes no estádio. Diogo Melo, peça essencial no meio-campo dos estudantes, deu o ponto de partida, ao apontar um golo de belo efeito aos oito minutos da segunda parte. Edgar ainda empatou a partida volvidos dois minutos, porém a equipa liderada por Jorge Costa levou a melhor em todos os aspectos. Foi com naturalidade que, aos 80 minutos, Sougou marcou o segundo golo para os visitados, ele que partilha com Hulk o estatudo de melhor marcador. Ainda houve tempo para rejubilação daqueles que acompanhavam o jogo dos estudantes, já que aos 90 minutos, e à imagem do que aconteceu na Luz, Laionel coroou os adeptos com mais um grande golo, fechando o marcador em 3-1.
Acabou a maldição de Manuel Machado, que nunca havia perdido em Coimbra, e os minhotos, invictos até então, acabaram por perder o estatuto com estrondo. O mesmo das bombas de Diogo Melo e Sougou, mas há que destacar também a arte de Laionel que, mais uma vez, voltou a saltar do banco para fazer história.
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