A Holanda venceu o Grupo F após ter derrotado os Camarões em jogo da derradeira jornada do Grupo F. Este resultado leva os holandeses a defrontar a Eslováquia nos oitavos-de-final, ao passo que o Japão, que bateu a Dinamarca, foi o segundo classificado e, por isso, defrontará o Paraguai.
O encontro começou com ambas as equipas a visarem a baliza adversária com perigo. Logo aos cinco minutos, Aurélien Chedjou rematou para defesa difícil de Maarten Stekelenburg. Na jogada seguinte, Dirk Kuyt tentou isolar Robin van Persie, mas o guarda-redes camaronês Souleymanou Hamidou antecipou-se e esconjurou o perigo. O guardião africano voltou a estar em evidência aos 26 minutos, ao efectuar uma defesa apertada num livre directo de Rafael van der Vaart. Depois, no espaço de cinco minutos, verificaram-se três ocasiões de perigo: aos 31 minutos, Jean II Makoun antecipou-se de cabeça a Stekelenburg, mas a bola saiu por cima da trave; no minuto seguinte, Kuyt surgiu em boa posição mas o seu remate cruzado saiu perto do poste e, aos 36, Van Persie abriu o activo. Van der Vaart fez o passe para a área na direcção de Kuyt, este deixou a bola seguir para o dianteiro do Arsenal que, isolado perante Hamidou, rematou por entre as pernas do guardião camaronês.
A segunda parte teve um início a um ritmo bastante baixo, com a Holanda a gerir vantagem e os Camarões a não conseguirem penetrar na defesa adversária. No entanto, isso mudou à passagem dos 60 minutos, após Samuel Eto'o ter driblado quatro adversários e rematado para o bloqueio de John Heitinga. Na sequência do canto, Landry N'Guémo rematou com perigo ao lado. No lance seguinte, Makoun surgiu na cara de Stekelenburg e obrigou este a uma grande defesa e, aos 65 minutos, os Camarões chegaram finalmente ao empate, num penalty transformado por Eto'o, a punir mão na bola de Van der Vaart, quando estava a fazer barreira num livre de Geremi.
Aos 73 minutos, após dois livres de Van der Vaart, um dos quais desviado por Nigel De Jong por cima da trave, o médio do Real Madrid foi rendido por Arjen Robben, que se assim se estreou no Mundial 2010, depois de não ter sido utilizado nas primeiras duas partidas anteriores. O extremo do FC Bayern München viria a deixar a sua marca no encontro, ao estar na origem do segundo golo da Holanda. Ganhou a bola no lado direito, driblou um adversário e rematou com estrondo ao poste, antes de Klaas-Jan Huntelaar, que também entrara no segundo tempo, fazer a recarga com êxito.
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