Guimarães - Porto (1-4): a crónica


Jogo grande…
2 equipas em crescendo…

O Jesualdo volta a mexer: sai Maicon, Beto, Hulk… entra: Hélton, Rolando e Varela! Apesar de tudo nada a apontar, a teimosia no 4-3-3 nunca vai permitir conciliar Rodriguez, Varela e Hulk… um deles tem que sair, e para jogar na linha também prefiro que saia o Hulk.

O Porto fez uma entrada forte e uma 1ª parte forte. Os golos forma surgindo com naturalidade, justiça e mérito… o Guimarães esteve irreconhecível. O meio campo do Porto esteve óptimo a pressionar, a recuperar e a criar com dinâmica… a certa altura, pelo minuto 25, pensei que tínhamos criado mais ataques com passes de ruptura do que nas anteriores 5 jornadas juntas!



A segunda parte iniciou-se muito mal… o treinador vimaranense soube equilibrar a equipa e explorar as pouco conhecidas debilidades defensivas do porto, nomeadamente entrando pelo centro em toque curto. A entrada de Hulk não trouxe nada de novo… nem de outra coisa qualquer. Apenas a entrada de Guarin repôs o equilíbrio ao meio campo.

Entretanto o Guimarães foi perdendo várias oportunidades para marcar e o Porto selou o marcador com muita eficácia, jogando em transições rápidas já com o adversário aberto a jogar de 1 para 1.



Foi óptima a vitória, suada, arrancada e muito merecida. Daquelas que enche os adeptos de orgulho pela entrega dos jogadores, e que pode motivar os mesmos para embalarem confiantes para as próximas vitórias. Estamos a meio de um ciclo de jogos que pode determinar a mudança de rumo na competição interna, o jogo de hoje foi a primeira batalha ganha.

Para variar, apenas um jornal dá destaque à vitória, e não há nenhuma capa com um título do tipo: “Porto goleia…”, “Benfica sob pressão…”, “Porto apanha Benfica”…

Texto de Nuno da Silva para o Negócios do Futebol