Aí está a quarta. O Barcelona conquistou a quarta Liga dos Campeões da sua história. Mais, fê-lo com uma equipa cujo perfume é demasiado elegante para a maioria dos adversários. Ontem, ainda o United assustou, mas esta equipa blaugrana está outra dimensão e não vacilou. Três golos catalães, contra um inglês ditaram o resultado. Só por um tremenda injustiça histórica é que nomes como Guardiola, Xavi, Iniesta ou Messi, não ficarão gravados para a eternidade do futebol. Ao mesmo tempo, é impossível dizer que este Barcelona tem "estrelas" apenas. O seu colectivo, no meio de tantas genialidades, é o ponto forte, o emblema surge sempre primeiro.
O Manchester - que contou com Nani no banco - até entrou melhor com as movimentações muito eficazes de "Chicharito" e Rooney, que surpreenderam a defesa "culé", ao ponto de gerarem alguns calafrios a Valdés e companhia, mas foi apenas um ar de sua graça, já que nem passados dez minutos e já o Barcelona estava a começar a dominar o encontro. Foi, por isso, sem surpresa que Pedro Rodríguez, descoberto por Xavi, abriu o marcador. Uma coisa que não se pode apontar ao United é não ter lutado. A turma de Ferguson jamais baixou os braços e Rooney empatou, inclusive, o encontro. Assim iria o jogo para intervalo.
No segundo tempo, Messi confirmou aquilo que vinha mostrando a espaços: a qualquer momento poderia explodir. O ET argentino usou o seu maravilhoso pé esquerdo e voltou a dar vantagem ao Barça. Quinze minutos volvidos e Ferguson decide lançar Nani, talvez já tarde, pois percebeu-se bem que este era jogo para o internacional português jogar de início - o técnico escocês parece não confiar no extremo luso nos grandes jogos, talvez se tenha arrependido já Valencia foi um boneco no campo. No mesmo minuto, Villa consuma o resultado e a vitória espanhola. Continua o domínio do futebol espanhol no futebol mundial pela mão do Barcelona e da "Fúria".
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