Não poderia ter sido mais suado. O Benfica venceu o Marítimo (2-1) depois de ter estado a perder, tendo o golo da vitória sido obtido na última jogada do encontro. Apesar do domínio territorial que o Benfica exerceu, a fraca primeira parte dos encarnados acabou por tornar tudo mais complicado. As grandes figuras da partida acabaram por ser Marcelo e Fábio Coentrão. O guarda-redes do Marítimo foi adiando, quando às vezes parecia impossível, o golo do Benfica. Já o lateral dos encarnados fez a assistência para o golo de Salvio e marcou o segundo golo.
No Benfica, destaque para a estreia de Jardel a titular ao lado de Luisão e, no ataque, para o regresso de Saviola à equipa, ele que estivera de fora do jogo contra o Estugarda. No Marítimo, não havia novidades na equipa. Os encarnados saíram ao relvado para dominar os insulares e conseguiram, mas a finalização era de grande desacerto ou de acerto a mais, pois Marcelo estava sempre no caminho da bola. Gaitán ainda enviou uma bola ao poste. Contudo, o futebol do Benfica começou a cair pouco mas a notar-se, em parte porque a equipa da casa sentia a falta das subidas de Fábio Coentrão e de Maxi Pereira, bem controladas por Djalma e Sidnei, respectivamente. O internacional angolano era, aliás, o jogador do Marítimo que mais problemas criava à defesa do Benfica, se bem que isso, atendendo ao que os madeirenses produziram na primeira parte, possa ser relativamente pouco.
Na segunda parte outro galo cantaria...no Benfica. No Marítimo continuava sempre o mesmo, a plenos pulmões e a dar sinfonia. Marcelo Boeck uma, duas, três, quatro, um sem número de vezes a negar de forma fantástica o golo do Benfica. A injustiça chegaria, não obstante, e o Marítimo marcaria de bola parada: Djalma foi o marcador, ele que está com um pé e meio no Porto, ia fazendo uma gracinha ao futuro rival. Mas o Benfica não desistiu e, impulsionado pelo seu público incansável, partiu para cima do Marítimo. De tal forma que, aos 80 minutos, Salvio encostou uma bola endoçada por Coentrão e empatou o encontro. Foi o mote para os encarnados partirem totalmente para a baliza de Marcelo. Pouco depois, Luisão veria um golo invalidado por falta de Cardozo sobre Marcelo na pequena área. Correcta decisão de Vasco Santos pois o guardião dos "verde-rubros" estava na pequena área onde não pode haver contacto. Ainda assim, o Benfica ainda iria a tempo de dar a volta ao jogo. Aos 93 de 94 minutos de jogo, Coentrão, na grande área, rematou com o pé direito e meteu a bola "na gaveta" para loucura na Luz, com direito a invasão de campo. Esta terá sido certamente uma vitória à campeão do Benfica, seja qual for o desfecho final do campeonato.
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