O FC Porto assegurou esta tarde - noite na Bulgária - mais três pontos que mantêm os dragões na liderança do Grupo L. Os portistas até nem realizaram uma grande exibição, mas, com um jogo na Segunda-Feira, marcando cedo, deram prioridade a descansar - na grande maioria das vezes com bola - e segurar a vantagem. Com o golo marcado por Falcao - que fez as pazes com as redes - o Porto consegue chegar às 11 vitórias consecutivas e mostrou que é realmente uma equipa madura. A vítima foi, desta vez, o CSKA de Sófia
André Villas-Boas mudou quatro elementos relativamente ao jogo com o Olhanense. Entraram Souza, Rodríguez, Maicon e Sapunaru para os lugares de Fernando (lesionado), Varela, Rolando e Fucile. Não dando aso a qualquer tipo de surpresa inicial por jogar em casa, o FC Porto partiu para cima do adversário com uma pressão sempre muito bem conseguida que permitiu aos azuis-e-brancos ter a bola e dominar o rumo dos acontecimentos. De tal forma que, à passagem do quarto-de-hora de jogo, o Porto vai mesmo adiantar-se no marcador. Diagonal de Hulk para o centro do terreno, da esquerda para a direita, com o internacional brasileiro a encontrar Falcao com um grande passe. O colombiano não falhou e, de primeira, bateu o guarda-redes M'Bohli. Em vantagem no encontro, o Porto tranquilizou-se e baixou o ritmo do jogo, detendo sempre o controlo do encontro. Em cima do apito para o descanso, Belluschi desferiu um grandioso remate como é sua imagem, mas o golpe foi bater com estrondo na barra. No final da primeira parte, Helton estaria certamente enregelado.
A segunda metade começou como acabara a primeira: o FC Porto mais forte e o CSKA de Sófia a ver jogar. Contudo, com o passar do tempo, a tendência foi para os portugueses relaxarem demasiado e permitirem algumas esperanças aos búlgaros que, sempre por Michel poderiam ter conseguido empatar a partida em duas ocasiões, sempre fruto de erros de abordagem de Álvaro Pereira que não soube controlar o seu espaço no jogo aéreo. Uma outra chance protagonizada pelo brasileiro do CSKA resultou de um erro de Otamendi. A defesa era, por isso, o sector mais permeável. Dava, ainda assim, a clara ideia de que o segundo golo era uma questão de querer. Não obstante, Segunda-Feira o jogo é contra o vice-líder do campeonato e, pensando nisso mesmo, o acelerador não foi muito utilizado.
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