Mais um fim de semana internacional, este com a imagem de marca do nosso Cristiano Ronaldo que dedicou às vitimas da tragédia na Madeira o seu golo apontado na vitória por 6-2 frente ao Villarreal, teve proporções inimagináveis o mau tempo que assolou a pérola do Atlântico e nesse sentido só fica bem ao nosso jovem Cristiano mostrar solidariedade para com a ilha que o viu nascer.
Mas falando concretamente do campeonato espanhol, os grandes colossos não facilitaram nos jogos caseiros e continuam a distar entre si apenas dois pontos. O Barcelona venceu e convenceu no Camp Nou por quatro golos sem resposta num jogo que dominou do princípio ao fim perante um Racing Santander que foi inoperante tal a disparidade de qualidade de jogo que se viu em campo. Facturaram para o Barça, Iniesta, Henry, Marquez e Thiago e a história do jogo foi-se resumindo aos golos que se iam marcando. Com algumas diferenças foi o jogo de Madrid, com uma goleada aplicada pela equipa Madrilena nos visitantes mas num jogo com bastantes golos, oito no seu total. Os galácticos não fizeram por menos e marcaram por seis vezes, no entanto, o Villarreal marcou dois, espelhando o que à muito tempo venho a dizer, que a defesa da avalanche atacante que é o ataque de Madrid não lhe acompanha no nível qualitativo revelando de quando em vez as suas debilidades e não sendo o caso deste jogo, já os houve em que essa disparidade comprometeu o resultado. Na realidade o jogo foi até bastante competitivo até vinte minutos do fim quando o talentoso argentino Higuain bisou e afastou de vez as pretensões dos visitantes. Recapitulando o jogo, Cristiano Ronaldo abriu o marcador aos 18 minutos e aos 20, Kaká, de grande penalidade aumenta a vantagem. O Villarreal responde e à meia hora Marcos Senna reduz a desvantagem, sem tirar o pé do acelerador o Real responde e todo o potencial de Gonzalo Higuaín começa a aparecer no jogo, aos 55 minutos marca o primeiro, e após grande resposta dos visitantes que não se davam por vencidos voltando a reduzir aos 66 minutos pelo brasileiro Nilmar, voltou a aparecer Higuaín para matar o jogo que a vinte minutos do fim faz o 4-2. A partir desse momento fica o Real a jogar à vontade e Kaká volta a marcar como a três minutos do fim Xabi Alonso faz o 6-2 e fecha o resultado final.
Em Inglaterra o Chelsea e o Arsenal aproveitaram da melhor maneira o deslize do Manchester United no Goodison Park frente a um Everton que vem em crescendo e que teve no banco dois jovens ingleses capazes de entrar e ferrar os pupilos de Sir Alex Ferguson. O Manchester começou mesmo a ganhar com o golo madrugador de Berbatov mas pouco tempo porque três minutos depois Bilyaletdinov faz o empate e assim se chegou ao intervalo. Na segunda parte do banco saltou a vitória do Everton que vez entrar aos 70 minutos o jovem inglês Gosling e aos 77 este já estava a colocar a sua equipa em vantagem e aos 88 minutos entrou outro jovem inglês, Rodwell, que em cima dos 90 selou a contagem em 3-1. Caso para se dizer que um dos treinadores acertou em cheio nas substituições. Aproveitou o Chelsea que venceu na qualidade de visitante o Wolves por 0-2 com Didier Drogba a bisar aumentando para 4 pontos a vantagem dos londrinos no campeonato e o Arsenal de Arsene Wenger que venceu em casa o Sunderland por 2-0 e fica assim a apenas dois pontos do colosso de Manchester.
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