A cumprir castigo, José Mourinho assistiu no Friuli à vitória do Inter de Milão sobre a Udinese por três bolas a duas numa grande jogo de futebol com vencedor incerto até final. Do lado nerazurri as ausências eram bastantes e perfilavam-se ao lado do treinador português, na bancada em Udine. Na Udinese era D'Agostino quem fazia as honras dos indisponíveis.
Bola ao centro, golo. Ainda nem o jogo tinha verdadeiramente começado e já o Júlio César tinha ido ao fundo das redes do Inter buscar uma bola. Tento de Simone Pepe que bateu o guardião brasileiro após passe letal de Di Natale. Mas se o golo caseiro chegara de forma célere, a resposta dos visitantes não foi mais lenta. Três minutos volvidos e Mario Balotelli recebeu o passe de Maicon antes de atirar de forma certeira. Sneijder quase completava a reviravolta com um pontapé livre que levou muito perigo à baliza de Handanovic. No outro lado, Pasquale deixou para trás Maicon e Mariga mas o remate saiu fácil para Júlio César. Mas o 1-2 chegaria mesmo. Milito entendeu-se com Pandev antes de o macedónio servir Maicon para o golo do brasileiro. Ao vigésimo minuto de jogo, o encontro contava já três golos e um dinamismo raro. Di Natale foi o expoente da resposta da Udinese quando contornou Júlio César e atirou para fora já sem ângulo. Cinicamente, aproveitar-se-ia o Inter para aumentar a vantagem com Diego Milito a responder de cabeça a um centro de Balotelli e a confirmar o porquê de ser ele o grande goleador da equipa, relegando Samuel Eto'o para segundo plano.
A segunda parte resume-se à tentativa da Udinese de conseguir fazer algo do jogo mas o melhor que fez foi reduzir, por intermédio de António Di Natale na marcação de uma grande penalidade.
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