Contrariamente aos jogos anteriores, Portugal conseguiu obter uma vitória com apenas meia dúzia de oportunidades de golo. Aliás, o golo chegou bem cedo, logo na 2ª jogada de maior importância, aos 10 minutos, num cabeceamento de Pepe.
Num jogo com um ritmo muito lento e, na maior parte das vezes, com a bola a ser deveras maltratada, o fortúnio da selecção portuguesa foi mesmo o golo obtido logo no ínicio da partida. Contudo, com o tento, a equipa, embora não deixasse de atacar perante a passividade húngara, deixou-se amolecer e diminuir o ritmo de jogo, tornando a partida monótona. A primeira parte, sem grande história digna de registo terminou com Portugal em vantagem, apesar de ter realizado apenas 3 remates contra 5 da formação húngara. A Hungria, apesar de actuar muito fechada, de vez em quando conseguia criar algum perigo num contra-ataque, aproveitando as desconcentrações provocadas pelo relaxamento português.
No segundo tempo, esperava-se uma Hungria em busca do empate, contudo foi Portugal que entrou a dominar a partida, contudo sem grandes ocasiões quedando-se pelo meio campo, enquanto que a Hungria despejava a bola quando chegava aos pés dos seus jogadores. Aos 48 minutos, Deco, aparentemente lesionado, sai, rendido por Simão Sabrosa. Neste momento, Queiroz opta por pôr a selecção a jogar em 4-3-3, abrindo Simão e Ronaldo nas alas e deixando Liedson como referência no meio. O jogo continuou, monótono e lento, muito por causa da solidez defensiva da Hungria, que nem se preocupava em atacar, e às dificuldades de Portugal em furar a barreira do adversário.
Aos 20 minutos da segunda parte, Koeman promove duas alterações fazendo entrar dois jogadores ofensivos, tirando um extremo (troca directa) e o médio defensivo Pal Dardai, fazendo entrar o avançado Priskin. Com esta alteração, a Hungria tornou-se um pouco mais ofensiva, tentando meter bolas altas no meio campo luso, embora sem efeito. Contudo o jogo continuava na mesma e ,fora alguns momentos de tensão perto da área da selecção portuguesa nos últimos minutos da partida que em nada deram, nada houve que desse argumentos para qualificar este como "um jogo de nervos impróprios para cardíacos", como dissera Carlos Queiroz na conferência de imprensa de antevisão.
Desta forma, Portugal consegue uma vitória importante, mantendo a selecção na corrida pelo apuramento com 13 pontos, a dois da Suécia e cinco da Dinamarca, selecções que se irão defrontar na próxima jornada.
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