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Inglaterra conquista europeu sub-17


A Inglaterra recuperou de uma desvantagem para vencer o Campeonato da Europa de Sub-17 pela primeira vez, numa final de alto nível frente a uma talentosa selecção espanhola.

Campeã europeia duas vezes nos últimos três anos, a Espanha dominou os primeiros 30 minutos e chegou à vantagem quando o remate de Gerard foi desviado por Andre Wisdom. No entanto, o defesa inglês fez de cabeça o empate e, no início da segunda parte, Connor Wickham fez o 2-1, resultado que a Espanha não foi capaz de alterar, apesar do apoio da selecção principal, apurada para o Campeonato do Mundo, e que esteve presente no Estádio Rheinpark. Gerard, o veloz extremo-direito espanhol, parecia decidido a criar problemas à Inglaterra desde o início, enquanto no extremo oposto Jesé Rodríguez enganou Bruno Pilatos e cruzou para Jorge Ortí, que rematou ao lado. A Inglaterra acabou por assentar o seu jogo, com Joshua McEachran a encontrar Connor Wickham, mas o remate deste foi desviado por cima da baliza. Chuva intensa tinha caído horas antes do início da partida, o que tornou o relvado problemático para a Inglaterra, mas a Espanha, pelo contrário, parecia mais à-vontade, com Gerard a dificultar a tarefa defensiva do lateral-esquerdo Luke Garbutt.

A Inglaterra respirou de alívio quando aos 21 minutos o livre de José Campaña foi de encontro à cabeça de Ross Barkley - e a bola acertou na parte de fora do poste. No entanto, no canto que se seguiu, marcado à maneira curta, o cruzamento de Gerard do lado esquerdo foi desviado sem querer por Wisdom para a própria baliza. Wisdom não demorou muito tempo a redimir-se. William Keane, que esteve em dúvida até ao apito inicial, ajudou a Inglaterra a ganhar um canto, e McEachran colocou a bola na perfeição em Wisdom, que empatou de cabeça. Foi assim contra a corrente do jogo que a Inglaterra encontrou novo ânimo, e McEachran atirou de longe mas por cima, enquanto Keane cruzou para Wickham, que forçou Adrián Ortolá a uma boa defesa.



E se a Espanha pensava que podia restabelecer a sua superioridade rapidamente, Wickham fez questão de assegurar o contrário. Partindo do lado esquerdo do ataque, em diagonal para a grande área, passou por três adversários e rematou sem hipóteses para Ortolá. A Espanha fez entrar Pablo, cuja utilização tinha sido preponderante depois de ter estado empatada frente à Turquia, na meia-final, e Gerard voltou a estar em evidência, com um remate em arco que passou perto do poste. A Espanha tinha dificuldades em lidar com a capacidade técnica de Wickham, que voltou a enganar a defesa, mas o remate não acertou no alvo. Gerard respondeu, levando a melhor sobre Pilatos e picando a bola, que passou perto do ângulo superior da baliza. Momentos depois, Gerard atirou ao lado, não aproveitando a defesa incompleta de Jack Butland a cruzamento de Pablo.

Jesé não estava a ter o mesmo impacto que o seu colega no flanco oposto, mas mostrou fino recorte técnico para criar uma ocasião de golo, defendida com mestria por Butland, que começou o torneio com suplente. Seguiu-se uma oportunidade ainda mais flagrante, quando o corte de Wisdom bateu em Garbutt e ressaltou para o poste da baliza inglesa. A Espanha pressionava bastante para tentar chegar a nova igualdade, mas Paco, melhor marcador da competição, não conseguiu aumentar a conta pessoal de seis golos no Liechtenstein e Ortolá teve que negar o golo a Wickham numa jogada de contra-ataque. Desta forma, chegou ao fim a espera de 17 anos da Inglaterra para conquistar um título europeu no escalão masculino desde o triunfo dos Sub-18 em 1993.

Paco leva Espanha à final


Dois golos no espaço de quatro minutos, da autoria do capitão Paco, garantiram à Espanha a vitória sobre a Turquia e a presença na sua quarta final de um Campeonato da Europa de Sub-17.

Jesé Rodríguez inaugurou o marcador para a selecção espanhola logo nos primeiros minutos da primeira parte, mas, no arranque do segundo tempo, Taşkın Çalış restabeleceu a igualdade para a Turquia que, contudo, se viu depois reduzida a dez elementos. Logo de seguida, surgiram os golos de Paco - o segundo dos quais de penalty - que colocaram a Espanha, único país a ter já vencido a competição por duas ocasiões, em nova final. Para chegarem ao terceiro título, os espanhóis terão, agora, que bater a Inglaterra em Vaduz, no domingo, naquela que será uma reedição da final de 2007, mas os seis golos apontados por Paco na presente edição, no Liechtenstein, permitem-lhe já igualar o recorde de golos marcados por um só jogador numa fase final, desde o alargamento a oito equipas em 2002/03.

A Turquia partiu para a meia-final consciente do favoritismo do adversário, mas quase ganhou vantagem nos instantes iniciais do encontro, através de um perigoso remate de Artun Akçakin. A Espanha, contudo, respondeu de imediato, na sequência de um livre directo batido por José Campaña, que o guardião turco, Alperen Uysal, desviou para cima da trave. Uysal voltou a brilhar logo de seguida para negar o golo a Jorge Ortí, mas nada pôde fazer para travar o remate de Jesé, que aos 14 minutos entrou na grande área contrária e finalizou sem dificuldades.



Ainda na primeira parte, Paco esteve perto daquele que seria, então, o seu quinto golo na prova, mas Onur Yavuz interceptou o remate do capitão espanhol quando este já se preparava para festejar. Em vantagem no marcador, a Espanha controlava as operações e a posse de bola. Os lances de perigo da Turquia eram escassos, mas Okay Yokuşlu, com um remate rasteiro, ainda forçou Adrián Ortolá a uma defesa complicada. Campaña, novamente de livre directo, esteve perto de ampliar a vantagem no primeiro minuto da segunda parte, mas, sete minutos após o reatamento, foi a Turquia a marcar e a restabelecer a igualdade. Lançado em profundidade na direita, Taşkın rematou forte para o fundo das redes adversárias. Porém, pouco depois, Erhan Kartal viu o seu segundo cartão amarelo na partida e o consequente vermelho, por falta sobre Jesé.

O extremo espanhol voltou a colocar à prova as qualidades de Alperen, que também teve se aplicar ao máximo para sair aos pés de Paco, solicitado por um passe do recém-entrado Pablo. A pressão espanhola, contudo, era muita e Paco acabou mesmo por marcar, aos 63 minutos, após assistência de Jesé. Três minutos mais tarde, Okay derrubou Gerard dentro da grande área da Turquia e Paco converteu com êxito a respectiva grande penalidade, apontando assim o seu 14º golo desde o início da campanha de qualificação da sua selecção - um novo recorde da competição, ultrapassando os 13 golos apontados pelo alemão Manuel Fischer em 2005/06. E Paco esteve mesmo à beira do "hat-trick", por duas ocasiões, a última das quais apenas com Alperen pela frente, mas continua no bom caminho para seguir as pisadas de outros jovens avançados espanhóis que se sagraram campeões da Europa nesta categoria há não muito tempo, entre eles Fernando Torres e Bojan Krkić.

Wickham apura Inglaterra


Dois golos na primeira parte de Connor Wickham qualificaram a Inglaterra para a final do Campeonato da Europa de Sub-17, apesar de uma boa reacção da França.

A Inglaterra dominou o encontro antes do intervalo e o longilíneo Wickham marcou em duas ocasiões, ambas após ultrapassar a defesa da França. A 24 minutos do fim, Paul Pogba reduziu para os "mini-bleus", mas os ingleses resistiram para poderem lutar, no domingo, pela conquista do primeiro título de Sub-17. Seis dos titulares de campo ingleses tinham sido poupados no triunfo de segunda-feira, por 2-1, frente à Turquia, mas o então segundo guarda-redes, Jack Butland, permaneu entre os postes. William Keane, um dos regressados, viu o seu primeiro cabeceamento defendido por Alphonse Aréola, que recuperou o seu lugar entre os postes da baliza francesa, depois de Maxime Dupé também ter ocupado o posto.

Aréola voltou a estar em bom plano ao deter a tentativa de Benik Afobe, com apenas o guarda-redes pela frente. Keane teve de deixar o relvado a coxear, o que levou à sua substituição por Robert Hall, que imediatamente viu um seu remate contrariado por um defesa contrário. Na outra baliza, Anthony Koura criou a oportunidade que Yaya Sanogo cabeceou por cima. Aos 23 minutos, a Inglaterra chegou merecidamente à vantagem. Afobe recebeu um passe longo e fez um compasse de espera até que surgisse Wickham e este bateu Aréola de ângulo apertado. A França tentou responder de imediato, com Jérémy Obin a cabecear ao lado, na sequência de um pontapé de canto. Sanogo também dispôs de uma soberana oportunidade para marcar, mas, isolado perante Butland, permitiu que este fizesse uma fantástica defesa. No entanto, ainda antes do intervalo, a Inglaterra duplicou a vantagem, com nova conclusão confiante de Wickham, desta feita a passe de Conor Coady.


Apesar de a França ter começado a segunda parte com maior dinamismo, a Inglaterra rapidamente se viu novamente no ataque, com o remate de Ross Barkley a ser bem defendido por Aréola. Na outra área, também Butland se viu obrigado a desviar com a ponta dos dedos um remate de Pogba. No canto resultante surgiu Abdoulaye Doucouré, que fintou um adversário antes de cruzar para o cabeceamento certeiro de Pogba no poste mais distante.

A França dispôs de outro canto instantes depois e quase chegou ao 2-2, mas Koura cabeceou ligeiramente por cima da barra. A Inglaterra estava sob forte pressão, mas Wickham isolou-se e só uma defesa com os pés de Aréola impediu o "hat-trick". Momentos depois, foi novamente a vez de Butland arrojar-se para negar o golo ao suplente Dylan Deligny e, quando Youssouf Sabaly dispôs de ocasião para visar as redes inglesas, falhou o alvo. Billel Omrani entrou na equipa francesa e cabeou ao lado. Mais perigo para as redes inglesas causou Nathaniel Chalobah, que só não marcou na própria baliza porque Butland estava muito atento e susteve o pontapé sem direcção do companheiro de equipa. Mas tal como na meia-final de há três anos entre estas mesmas equipas, a Inglaterra resistiu e espera agora fazer melhor do que na final de 2007, quando perdeu com a Espanha.

Portugal eliminado do Campeonato Europeu


Portugal foi eliminado do Campeonato da Europa de Sub-17 de 2010, a decorrer no Lietchenstein, ao perder frente à Espanha por 2-0, em desafio da terceira e última jornada do Grupo A, disputado esta segunda-feira no Estádio Rheinpark, em Vaduz.

A formação treinada por Rui Bento entrou na derradeira ronda empatada com a França a três pontos – ambas as selecções a outros tantos da líder Espanha –, mas em desvantagem no confronto directo pois perdera com os gauleses, pelo que para evitar sobressaltos e garantir o apuramento estava obrigada a derrotar a vencedora da prova em 2007 e 2008 por dois ou mais tentos de diferença. No entanto, dois golos de Gerard Deulofeu no espaço de quatro minutos da segunda parte (69 e 73 minutos) ditaram o afastamento português e confirmaram a qualificação do conjunto de Ginés Meléndez para as meias-finais como primeiro classificado do agrupamento, com três vitórias em outros tantos encontros, oito remates certeiros e nenhum golo sofrido.

Portugal dispôs de excelente ocasião para inaugurar o marcador aos dez minutos, quando o guarda-redes Adrián Ortolá defendeu o remate de Ricardo Esgaio e a recarga de Sancidino Silva saiu por cima da barra. A resposta surgiu célere e Aitor Castro testou a atenção de André Pereira logo a seguir, antes de uma boa jogada individual de Jesé Rodríguez, que flectiu do flanco esquerdo para o centro do terreno, terminar num pontapé a que o guardião lusitano se opôs a preceito, aos 18 minutos.



A precisar apenas de empatar para confirmar o topo do grupo, a Espanha ganhou algum ascendente a meio da etapa inicial e voltou a criar perigo aos 34 minutos, num lance de entendimento entre Paco e Rodríguez que acabou com um remate à meia-volta do primeiro, por cima do alvo. Bruma atirou de cabeça ao lado da baliza espanhola e Silva viu o seu remate ser detido por Ortolá, mas a formação de Meléndez podia ter chegado a vencer ao intervalo caso Pereira não tivesse voado para a esquerda e negado o pontapé de Gerard ao ângulo, mais em jeito do que em força, nos descontos. Com a Suíça a ganhar à França ao intervalo, o nulo satisfazia os dois países vizinhos, mas a reviravolta dos gauleses na segunda metade da partida de Eschen deixou os portugueses a precisar de vencer por dois golos de diferença. Esgaio atirou a rasar o poste três minutos após o reatamento e Betinho viu o seu livre directo sair também perto da trave aos 62 minutos, poucos segundos após ter substituído Silva.

O desvio de Betinho, a cruzamento do recém-entrado Mateus Fonseca, saiu fraco e à figura de Ortolá pouco depois, antes de Gerard confirmar o fim do percurso do conjunto português, vencedor da prova em 2003 e de volta ao torneio após seis anos de ausência. O camisola 17 passou pelos opositores na esquerda e bateu Pereira com um remate rasteiro cruzado a dez minutos do fim, antes de bisar num canto directo. Nos descontos Bruma, de cabeça e com a baliza à sua mercê na pequena área, acertou na barra e não conseguiu o tento de honra português.

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