O anunciado e confirmado adeus de Anderson Polga a Alvalade poderá, afinal, cingir-se à ação no relvado. Ao que O JOGO apurou, a Sporting, SAD tem a intenção de conservar nos seus quadros o defesa-central que marcou uma era de leão ao peito ao longo das suas nove épocas ao serviço dos lisboetas. A administração verde e branca apresta-se a endereçar o convite ao homem que se sagrou campeão do mundo pelo Brasil em 2002, mas ainda procura definir qual a competência a propor, sendo certo apenas que a camisola quatro vai mudar de dono.
Depois de se despedir do Sporting com amargura na final da Taça de Portugal perdida para a Académica de Coimbra no passado domingo, Polga equaciona agora o seu futuro. Aos 33 anos, o atleta que chegou a Alvalade na temporada 2003/04 perspetiva continuar a carreira como jogador, até porque mantém mercado no seu país natal, mas as raízes que ganhou em Portugal ao cabo de nove anos poderão influenciar a decisão que tomará em conjunto com a família. Tanto o jogador, como a esposa Bruna e a única filha do casal, Maria Eduarda, estão completamente adaptadas à vida em Lisboa, a ponto de nunca ter sido um desejo firme da família voltar ao Brasil, até perante as sondagens que Polga foi recebendo de clubes locais ao longo dos anos. O defesa foi diversas vezes apontado como regressado ao Grémio de Porto Alegre, único clube que representou antes de se transferir para o Sporting, e o Vasco da Gama foi também noticiado como potencial destino há cerca de um ano, quando o futuro de Polga nos leões se começou a revelar incerto. O jogador sempre deu primazia aos leões, levando até final o seu contrato.
Assim que formalizado o convite, a bola ficará depois do lado do brasileiro, que terá a opção de pendurar as chuteiras em definitivo e abraçar um novo desafio profissional, continuando, porém, de leão ao peito.
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