Na deslocação à Mata Real, para defrontar o Paços de Ferreira, o FC Porto não conseguiu mais do que um empate a uma bola. Valeu pelo ponto conquistado, mas o empate soube claramente a derrota. Com a possibilidade de se voltar a afastar do rival Benfica, os «dragões» entraram desmotivados, sem vontade nenhuma de vencer, o que acabou realmente por se confirmar.
Um autogolo de Ricardo, defesa do Paços de Ferreira, não foi suficiente para o FC Porto garantir os 3 pontos esta noite. Com Hulk como principal «arma» para furar a defesa pacense, os azuis e brancos pouco ou nada conseguiram fazer durante a primeira parte. Tiveram o jogo controlado, é certo, mas não passou disso, aliás, como se tem vindo a verificar em algumas partidas desde o início desta temporada. Na primeira parte, Janko esteve activo, com excelentes oportunidades para "facturar", mas hoje não era definitivamente o dia do avançado austríaco. No lado do Paços de Ferreira, era Michel, reforço contratado ao Penafiel, que tentava através das suas arrancadas incomodar a defesa dos azuis e brancos.
Na segunda parte, o FC Porto entrou praticamente em vantagem. Lance de Hulk na esquerda, má cobertura de Melgarejo, e o internacional brasileiro cruzou a bola para a pequena área que, com um pouco de sorte, acabou dentro da baliza de Cássio, até aqui intransponível. Ricardo efectuou um corte infeliz e colocou o FC Porto em vantagem. Apesar de tudo, foi uma vantagem merecida. Mas não durou muito: nem a vantagem, nem a vitória.
Aos 78 minutos, o FC Porto adormeceu e o Paços chegou-se à frente. Josué, recém-entrado em campo, bateu com qualidade um canto da esquerda do ataque da equipa pacense e, Melgarejo com todo o tempo e espaço à sua vontade, cabeceou para o fundo das redes defendidas por Hélton. Rolando ficou mal na fotografia, deixando o seu adversário directo livre de qualquer marcação. Até ao final, o FC Porto agiu como se estivesse a ganhar, ou melhor, como se não precisasse da vitória. Futebol lento, prevísivel, sem qualquer imprevisibilidade e pouco eficaz. Nota ainda para uma substituição de Vítor Pereira, que tirou do campo Marc Janko para dar lugar a Kléber, ainda antes do golo do Paços de Ferreira.
Com este empate, o FC Porto deixa escapar a possibilidade de aumentar a vantagem para o seu rival Benfica, que também empatou na deslocação ao Olhanense, mantendo a distância de um ponto para os «encarnados». Já o Paços de Ferreira, de Henrique Calisto, está agora em 10º lugar, também a um ponto do Gil Vicente, que joga amanhã frente ao Marítimo.
1 comentários:
ò melga, melga..
O Treinador do FCP, nos seus comentários habituais concentra-se sempre nos erros de arbitragem esquendo-se sempre dos erros da própria equipa. Já agora a única razão de queixa que poderia apresentar é que o Melga(rejo)pertence àquela equipa de lisboa e que com ele rivaliza..