Como jogou o Benfica


O Negócios do Futebol irá iniciar uma nova etapa, tendo em vista fomentar a discussão entre aqueles que nos visitam. Por isso tentaremos, até onde as nossas vidas pessoais o permitirem, fazer uma pequena avaliação de todos os jogadores do "três grandes" após os seus respectivos jogos oficiais. Os leitores podem participar, dando a sua opinião, contestando as notas dadas ou fazendo as suas próprias avaliações.

Artur (7): Não teve muito trabalho, mas sempre que foi chamado a intervir na partida mostrou concentração e estar bem adaptado ao estilo de jogo da equipa. Nas saídas, um dos grande problemas da época passada, esteve bastante bem e ainda fez um par de defesas, deixando a baliza inviolável.

Ruben Amorim (5): Após alguns meses de ausência voltou para actuar na direita. A falta de condição física e rotinas foi óbvio, tendo perdido algumas bolas em transições ofensivas. Teve de ser substituído por Maxi, dado estar completamente exausto.

Luisão (6): Acabado de chegar da Copa América, o internacional brasileiro entrou directamente para o onze e fez uma exibição bastante sólida. Ganhou quase todos os lances com os avançados turcos, para além de ter dominado no jogo aéreo.

Garay (6): O bom critério no posicionamento e um jogo aéreo fortíssimo permitiram-lhe sair vencedor dos duelos com os atacantes do Trabzonspor, mostrando até qualidade no passe longo e no domínio de bola. Fez uma boa dupla com Luisão.

Emerson (6): As suas limitações a atacar são compensadas por um rigor defensivo acentuado. Esteve sempre no sítio certo para cortar os perigosos contra-ataques do Trabzonspor e só nos últimos segundos passou por aflições, perdendo uma bola perigosa para Burak Yilmaz.

Javi García (7): Esteve, como quase sempre, muito bem no plano defensivo. Estancou por várias vezes as saídas do Trabzonspor, roubando várias bolas no meio campo. A nível físico esteve irrepreensível.

Enzo Pérez (5): Apesar de alguns pormenores interessantes e movimentos diagonais, não conseguiu combinar com os colegas, em especial Ruben Amorim, acabando por fazer uma exibição apagada. Saiu aos 54 minutos, com uma entorse.

Aimar (5): Não fosse o passe que fez para Nolito marcar o primeiro, teria sido uma exibição para esquecer. O maestro argentino não conseguiu segurar a batuta encarnada, tendo perdido várias oportunidades para organizar o jogo do Benfica, chegando mesmo a perder algumas bolas aproveitadas pelos turcos.

Gaitán (8): Semeou o pânico na defesa dos turcos, com os seus movimentos rápidos e passes de ruptura. Esteve por algumas vezes perto do golos, mas só dois minutos antes do final é que o alcançou, com um remate fenomenal.

Saviola (6): Começou em alta e foi peça-chave em todas as jogadas do Benfica na fase inicial. Foi perdendo algum gás com o decorrer do jogo, mas ainda assim atirou uma bola ao poste.

Cardozo (5): Não teve muitas oportunidades para marcar, encontrando-se poucas vezes em zona de finalização. Ainda assim, correu bastante atrás da bola, ainda que sem efeitos práticos.

54 minutos; Nolito (8): Foi uma aposta ganha de Jorge Jesus. A sua entrada no jogo imprimiu uma nova dinâmica ao ataque encarnado, tendo sido o responsável por abrir o marcador na Luz. A velocidade e a técnica do espanhol desconcertaram a defesa turca, numa altura em que o Trabzonspor começava a ganhar algum ímpeto.

64 minutos; Maxi Pereira (6): Deu a profundidade à equipa que o cansado Ruben Amorim não teve para dar. Apesar do esforço da Copa América, esteve em bom plano.

74 minutos; Axel Witsel (6): Esteve bem no posicionamente, tendo até participado no lance do segundo golo.