Roberto volta a falhar, mas o Benfica não

Benfica vs PSV Eindhoven (JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA)

À imagem do que aconteceu com o FC Porto, também o Benfica praticamente carimbou a passagem às meias-finais da Liga Europa. Os encarnados derrotaram uma equipa do PSV que chegava em moralizada à Luz. Com vontade de dar uma alegria aos seus adeptos depois de terem perdido o campeonato para o FC Porto no seu próprio reduto, o Benfica aplicou "chapa 4" aos líderes do campeonato holandês e arrumaram praticamente a questão do apuramento. Salvio bisou no encontro, mas a nota vai igualmente para Roberto que confirma as dificuldades para abandonar um mau momento, já que o guardião espanhol concedeu novo "frango".

A entrada do Benfica deixou a equipa do PSV completamente à nora, especialmente o sector defensivo que ficava sem perceber como marcar os avançados do Benfica. De tal forma que nem dez minutos foram precisos para que Saviola enviasse o primeiro recado a Isaksson. Bola no poste aos sete minutos. O treinador do PSV entendeu que algo estava mal na equipa e mandou subir a linha defensiva, o que surtiu efeito. Contudo, Jorge Jesus respondeu e contornou a situação e o Benfica voltou a apoderar-se do encontro. Cardozo poderia mesmo ter marcado, mas o guarda-redes sueco dos holandeses defendeu bem a bola. Aos 34 minutos, Pablo Aimar abriu a contagem após remate falhado de Cardozo. Antes do intervalo, ainda chegaria o segundo golo, obra-prima de Salvio - o senhor que jogo a jogo vai justificando uns certos quinze milhões...

Benfica vs PSV Eindhoven (ANTÓNIO COTRIM / LUSA)

Assim acaba o primeiro tempo...assim começa o segundo. Terceiro golo a abrir, Salvio de novo o protagonista. Aliás, pouco depois, Saviola poderia ter feito o quarto golo mais cedo. O pecado do Benfica foi, talvez, ter querido atacar demais. De tal forma que, como disse Rutten, se "esqueceu da defesa". Em contra-ataque, a dez minutos do fim e com a ajuda de Roberto, o PSV reduziu diferenças, mas justiça teria de ser feita e, por isso mesmo, Saviola haveria mesmo de marcar o quarto golo, fechando a contagem e, praticamente, a eliminatória.