Barcelona elimina Arsenal (novamente)

Messi volta a resolver

O Barcelona rumou aos quartos-de-final da Champions League ao derrotar o Arsenal por 3-1 em Camp Nou, 4-3 no conjunto das duas mãos.

À semelhança do que aconteceu na época passada, Lionel Messi voltou a decidir a contenda entre estas duas equipas ao marcar dois golos, nos descontos da etapa inicial e de penalty aos 71 minutos, dois após ver o seu companheiro de equipa Xavi Hernández marcar. Num jogo intenso e recheado de emoções na segunda parte, Sergio Busquets fez um autogolo e ainda deu esperança à formação de Londres, mas a expulsão de Robin van Persie deitou tudo a perder.

O primeiro quarto-de-hora teve ascendente do Barça, enquanto do outro lado Van Persie e Samir Nasri eram os principais dinamizadores do ataque do Arsenal. Aos 18 minutos, contrariedade para os "gunners", com a saída do guarda-redes Wojciech Szczęsny, lesionado numa mão, entrando para o seu lugar Manuel Almunia.

Messi  (foto AP)

O Barcelona intensificou a pressão e remeteu o Arsenal ao seu meio-campo. Aos 35 minutos, David Villa contemporizou na esquerda e permitiu a entrada de Adriano, que rematou de primeira ao poste. Foi o prenúncio do que estava para vir. À beira do intervalo, Andrés Iniesta desmarcou Messi na área, com o argentino a picar a bola por cima de Almunia antes de atirar para a baliza deserta.

Na etapa complementar, o Arsenal surgiu mais dinâmico, e aos aos 52 minutos viu recompensado o seu esforço. Nasri marcou o canto, Abou Diaby subiu mais alto, mas a bola acabou por tocar em Sergio Busquets, que fez autogolo e o empate. Aos 56 minutos e as coisas a favor do Arsenal, nova contrariedade com o segundo cartão amarelo exibido ao holandês van Persie.

Em desvantagem na eliminatória, o Barcelona aumentou o ritmo. Mas começou a sobressair Almunia, muito seguro na baliza londrina. Aos 66 minutos negou o golo a Villa, cobrindo bem o ângulo de remate. Mas aos 69 minutos foi impotente para impedir o 2-1, com a tabela entre Xavi Hernández e Villa a ser concluída pelo médio com frieza. A partir dai tudo se desmoronou para o Arsenal, com Laurent Koscielny a cometer penalty sobre Pedro Rodríguez que Messi converteu com tranquilidade.

Arsène Wenger tentou alterar o rumo dos acontecimentos, com as entradas de Andrey Arshavin e de Nicklas Bendtner. Ainda assim, as melhores ocasiões de golo continuaram a pertencer ao Barcelona, nomeadamente por intermédio de Ibrahim Afellay, que teve duas ocasiões soberanas, mas o marcador não mais sofreria alterações.