Mário Costa demitiu-se ontem da liderança do Beira-Mar. O presidente do clube abandonou o cargo depois de anunciar "falta de condições" para garantir a gestão do clube. "A governabilidade do clube só estará garantida pelos credores. Eu não posso continuar neste sufoco", disse ontem, em assembleia geral, o presidente demissionário."Foram feitas várias tentativas para chegar a acordo com os credores mas sem sucesso", anotou Mário Costa, depois de enumerar os vários passos seguidos para viabilizar acordos de pagamento. "Neste momento, abre-se caminho para que possam surgir candidaturas e pessoas para liderar o clube". A data sugerida por Mário Costa, 4 de Dezembro, para as eleições, terá agora de ser confirmada pelo presidente da assembleia geral, Artur Moreira.
Mário Costa já havia anunciado que se demitia se não tivesse condições para gerir o dia-a-dia e, depois de tomar conhecimento das várias penhoras às receitas do clube avançadas pelos antigos dirigentes, Artur Filipe e José Cachide, o cenário de saída tornou-se mais real. O Beira-Mar, apesar das penhoras, tem os vencimentos em dia. Refira-se que a gestão do clube será assegurada pelos restantes elementos da Direcção que se mantém em funções até às eleições.
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