A campeã da Europa, a Espanha, estreou-se da pior maneira no Campeonato do Mundo da África do Sul, ao ser surpreendentemente derrotada pela Suíça, por 1-0.
Num encontro entre duas selecções europeias, que concluiu a primeira jornada do Grupo H, Espanha dominou a maior parte do jogo e dispôs de inúmeras ocasiões de golo, mas foram os helvéticos a fazer a festa, com Gelson Fernandes a apontar, aos 52 minutos, o único tento da partida.
O encontro começou com a Suíça a apostar num futebol mais directo e com a Espanha a controlar mais posse de bola, mas sem criar perigo nos minutos iniciais. Só aos 17 minutos o guardião suíço, Diego Benaglio, foi forçado a aplicar-se para deter um remate de David Silva.
À passagem dos 24 minutos, Gerard Piqué trabalhou bem e surgiu na cara de Benaglio, mas o guardião helvético evitou o golo com uma excelente intervenção. A Suíça procurava aliviar a pressão e Ziegler, na sequência de um livre, proporcionou a Iker Casillas uma defesa apertada. Foi um momento raro nuns primeiros 45 minutos que a Espanha dominou por completo sem, contudo, conseguir desfazer o nulo.
O segundo tempo parecia destinado a decorrer na mesma toada, com a Espanha a carregar sobre a área contrária desde os instantes iniciais, mas, numa rara iniciativa de contra-ataque, aos 52 minutos, foi a Suíça quem chegou ao golo. Eren Derdiyok isolou-se, Casillas saiu aos seus pés mas não conseguiu afastar a bola e esta sobrou para Gelson Fernandes, que a empurrou para o fundo das redes.
Espanha tentou responder de imediato, mas Villa, isolado, não conseguiu levar a melhor sobre Benaglio. Já com Fernando Torres e Jesus Navas em campo, Andrés Iniesta esteve muito perto de restabelecer a igualdade aos 65 minutos, num remate em arco, a errar o alvo por centímetros. Depois, foi Xabi Alonso a tentar a sua sorte, com um remate fortíssimo de fora da área, que levou a bola a embater com estrondo na trave. Mas a Suíça mostrava-se, agora, mais confiante nas suas saídas para o contra-ataque e Derdiyok, após uma excelente jogada individual, rematou ao poste da baliza de Casillas.
A selecção espanhola mostrava maiores dificuldades para conseguir entrar com real perigo na área adversária e via-se forçada a rematar de longe. Em mais um desses remates, Jesus Navas atirou cruzado, com muito perigo, mas o golo teimou em não surgir para os campeões europeus até ao apito final.
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