França e Uruguai não conseguem a primeira vitória do Mundial

France, Uruguay draw a blank

Ainda ninguém conseguiu a primeira vitória no Mundial 2010, concluída que está a 1ª jornada no grupo A. Depois de toda a alegria e cor do espectáculo de abertura, faltaram a México e África do Sul, Uruguai e França essas características. No segundo jogo do dia inaugural do campeonato, uruguaios e franceses não foram além do nulo no marcador.

Aquele que seria, porventura, o jogo da jornada, teve menos espectacularidade do que o anterior. Raymon Domenech não ouviu os pedidos dos franceses e colocou Henry...no banco. Durante a primeira parte o jogo seria essencialmente disputado no meio-campo, com os receios a dominarem europeus e sul-americanos. Destaque para duas oportunidades dos gauleses e para uma dos latinos. Até nesse aspecto o jogo ia quase empatado para intervalo.

A segunda parte mostrou um Uruguai relativamente remodelado, com os laterais Maxi e Álvaro Pereira a incorporarem-se mais nas acções ofensivas - ainda que de forma discreta - e com os "celestes" a mostrar vontade em alterar as coisas. As oportunidades, essas, no entanto, escasseavam, e dos derradeiros quarenta e cinco minutos apenas há a salientar, de forma clara, um remate de Forlán. No final, Nicolas Lodeiro, seria ainda expulso, por acumulação de amarelos, mas a França já com "a carne toda no assador", não conseguiu desfeitear a boa organização defensiva que é típica do Uruguai.


Como jogaram os "portugueses":

Álvaro Pereira (5):
O defesa esquerdo do FC Porto teve uma actuação discreta, muito nervoso. Acusou a ansiedade de se estrear num Mundial. Não esteve tão exuberante a atacar e cometeu alguns erros em pormenores defensivos que, contudo, nesta competição poderia ter custado mais caro. O lateral deu espaços nas entrelinhas e demorava a sair à bola ao jogador da sua posição, permitindo que cruzasse livremente. Os franceses viram isso e aproveitaram para atacar, grande parte do encontro, pelo seu lado. De destacar um bom lançamento para Forlán numa das melhores oportunidades do jogo e a vontade que aplica em todos os lances.

Maxi Pereira (6): Mais sólido do que o companheiro do outro flanco a defender, o lateral do Benfica aventurou-se algumas vezes no ataque. Foi notória, contudo, à semelhança da restante equipa, a percentagem de passes falhados. Na defesa abriu, por duas vezes, pelo menos, avenidas que os franceses não souberam aproveitar. Ainda assim, no meio do Uruguai, foi um elemento com uma actuação razoável.