O Brasil entrou em campo sem nenhum dos jogadores que actuam no campeonato português, e no Benfica, no onze. O escrete estava avisado para a postura defensiva dos costa-marfinenses e, por isso mesmo, providenciou um jogo de paciência, com muitas trocas de bola curtas que procurassem enervar os africanos e obrigá-los a sair da sua zona de marcação. A Costa do Marfim, ao invés, tentava sair em contra-ataques, mas nunca retirando daí o perigo habitual. Os "elefantes" pagavam a factura de jogar praticamente com um homem a menos já que Drogba era um elemento sem condições físicas para fazer frente ao poderio da dupla Juan-Lúcio. Mais ainda jogando sozinho na frente. O primeiro, e único, lance de algum perigo da Costa do Marfim viria de um livre que Júlio César defendeu a soco com alguma dificuldade. Depois, o Brasil descobriu os espaços nas laterais e aproveitou-os para lançar Maicon que, na primeira oportunidade, cruzou de forma venenosa. Haveria, contudo, de ser num canto que os brasileiros lançariam o indício trágico para os marfinenses. Gilberto Silva viu o seu remate ser interceptado e, nas sobras, Robinho rematou por cima. Mas a canarinha marcaria mesmo, com uma jogada de envolvimento entre os três elementos mais ofensivos da equipa que terminou com uma assistência primorosa para Luís Fabiano fuzilar Barry. Até final da primeira parte a Costa do Marfim mudou a sua postura e terminou a pressionar o Brasil, uma pressão diferente da que tinha feito até então: ao ataque, com bola.
A segunda metade mostrar-nos ia três equipas em destaque: o Brasil ampliou a vantagem, a Costa do Marfim estava com a pontaria afinada às pernas dos brasileiros e o árbitro Stephane Lannoy a não querer ficar no anonimato. Logo a abrir o segundo tempo, o juiz gaulês teve um erro clamoroso, mais suspeito é ainda com as imagens que o procederam. Luís Fabiano recebe um passe longo com o braço, faz a bola passar por cima de um defesa da Costa do Marfim, volta a receber a bola com o braço e bisa na partida. A seguir, a televisão encarregar-se-ia de mostrar uma conversa entre Lannoy e Fabiano no qual o árbitro apontava para o braço, indicando a zona onde Fabiano tinha dominado o esférico, ao que o avançado negou. A Costa do Marfim vai, então à procura de um golo. Gervinho entra para o lugar de Dindane, é, ainda assim, o Brasil quem tem as melhores ocasiões. Uma combinação entre Maicon, Robinho e Kaká haveria de culminar com um remate do jogador do Real, para defesa de Barry. No lance seguinte, de novo o número 10 do Brasil em jogo, na esquerda, a centrar para Elano que completou a sua diagonal da direita para o meio com um remate fácil para o 3-0. A partir daí, a Costa do Marfim deu o jogo por entregue e viria a apostar mais nas entradas violentas, com o árbitro especialmente permissivo neste capítulo.
Os africanos tiveram um remate muito perigoso que Júlio César defendeu com grande classe. Antes, Elano haveria de sair lesionado após uma entrada bárbara de um costa-marfinense. Aos 78 minutos, uma cavalgada de mais de 40 metros de Gervinho, usando um dos seus maiores argumentos, a velocidade, foi travada por Juan, todavia o avançado recuperou a bola e deu-a para Yaya Touré que descobriu Drogba na área livre de marcação. O ponta-de-lança do Chelsea não perdoou e reduziu diferenças. Até final, Kaká seria ainda expulso por acumulação de amarelos, sendo que o segundo foi mostrado por pretensa agressão a Kader Keita, algo muito cavado pelo jogador do Galatasaray.
Homem-do-jogo: Luís Fabiano
A segunda metade mostrar-nos ia três equipas em destaque: o Brasil ampliou a vantagem, a Costa do Marfim estava com a pontaria afinada às pernas dos brasileiros e o árbitro Stephane Lannoy a não querer ficar no anonimato. Logo a abrir o segundo tempo, o juiz gaulês teve um erro clamoroso, mais suspeito é ainda com as imagens que o procederam. Luís Fabiano recebe um passe longo com o braço, faz a bola passar por cima de um defesa da Costa do Marfim, volta a receber a bola com o braço e bisa na partida. A seguir, a televisão encarregar-se-ia de mostrar uma conversa entre Lannoy e Fabiano no qual o árbitro apontava para o braço, indicando a zona onde Fabiano tinha dominado o esférico, ao que o avançado negou. A Costa do Marfim vai, então à procura de um golo. Gervinho entra para o lugar de Dindane, é, ainda assim, o Brasil quem tem as melhores ocasiões. Uma combinação entre Maicon, Robinho e Kaká haveria de culminar com um remate do jogador do Real, para defesa de Barry. No lance seguinte, de novo o número 10 do Brasil em jogo, na esquerda, a centrar para Elano que completou a sua diagonal da direita para o meio com um remate fácil para o 3-0. A partir daí, a Costa do Marfim deu o jogo por entregue e viria a apostar mais nas entradas violentas, com o árbitro especialmente permissivo neste capítulo.
Os africanos tiveram um remate muito perigoso que Júlio César defendeu com grande classe. Antes, Elano haveria de sair lesionado após uma entrada bárbara de um costa-marfinense. Aos 78 minutos, uma cavalgada de mais de 40 metros de Gervinho, usando um dos seus maiores argumentos, a velocidade, foi travada por Juan, todavia o avançado recuperou a bola e deu-a para Yaya Touré que descobriu Drogba na área livre de marcação. O ponta-de-lança do Chelsea não perdoou e reduziu diferenças. Até final, Kaká seria ainda expulso por acumulação de amarelos, sendo que o segundo foi mostrado por pretensa agressão a Kader Keita, algo muito cavado pelo jogador do Galatasaray.
Homem-do-jogo: Luís Fabiano
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