Benfica revalida troféu com goleada

Benfica mais forte no Algarve

O Benfica revalidou este domingo o seu título da Taça da Liga portuguesa, ao bater o FC Porto na final, realizada no Estádio Algarve, por 3-0. Ruben Amorim, Carlos Martins e Óscar Cardozo marcaram os golos benfiquistas, num jogo que os "encarnados" dominaram.

Numa partida sem muitas ocasiões, os da Luz acabaram por aproveitar melhor as situações de que dispôs na primeira parte, tendo o primeiro golo tido a infeliz colaboração do guarda-redes Nuno. Carlos Martins fez o segundo, através de um pontapé potentíssimo e Cardozo fechou a contagem numa recarga.

O primeiro lance de perigo surgiu aos sete minutos, com Cristián Rodríguez a aproveitar uma bola perdida, em zona frontal, e a rematar para excelente intervenção de Quim. Respondeu Ruben Amorim na mesma moeda, aos nove, mas com desfecho completamente diferente. O remate foi rasteiro, o guarda-redes Nuno parecia que ia agarrar facilmente a bola, mas deixou-a fugir surpreendentemente para a baliza, para o 1-0 do Benfica.

Um golo que surgiu numa altura em que nenhuma das equipas dava sinal de dominar, mas que teve o condão de começar a definir algumas situações. O FC Porto começou a ter mais bola e o Benfica a recuar um pouco, na expectativa e a jogar no erro do adversário. Algo que permitiu aos portistas criarem algum perigo. Falcão, aos 23 minutos, fintou meia defesa do Benfica e quase conseguiu desfeitear Quim, em plena grande área contrária. Valeu a intervenção no limite do guardião "encarnado". A seguir foi Belluschi a disparar rente ao poste esquerdo da baliza de Quim.

Aos poucos o Benfica começou a equilibrar as operações e a empurrar o FC Porto para o seu meio campo, com vários cruzamentos e pontapés de canto a dificultarem a vida aos portistas. Até que surgiu o momento grande da noite. Na marcação de um livre directo, a cerca de 30 metros da baliza, Carlos Martins arrancou um pontapé formidável sem hipóteses para Nuno, fazendo o 2-0 para o Benfica, em cima do intervalo.

A vantagem era já importante, mas o Porto não baixou os braços, embora nitidamente sem a mesma clarividência. Os "encarnados" passaram a controlar melhor as movimentações dos "dragões", que passaram a não ter tantas vezes a bola em seu poder junto da grande área do Benfica.

A verdade é que os dois guarda-redes tiveram uma vida relativamente tranquila na segunda metade, sem grandes momentos de emoção. Assim, o Benfica optou por gerir a vantagem, sem pressionar muito. Mas antes do final, o recém-entrado Óscar Cardozo fez o terceiro da partida. Ruben Amorim efectuou um excelente trabalho, atirou a bola sobre Nuno e esta foi ao poste. Na recarga, o paraguaio fez o mais fácil.