O FC Porto venceu o Beira-Mar por 3-0, em jogo da 2.ª jornada do Grupo A da Taça da Liga. Walter, Emídio Rafael e Fernando apontaram os golos dos portistas, que se mantêm na corrida pelas meias-finais. Domínio total do FC Porto sobre o Beira-Mar, que não efectuou um único remate à baliza de Helton na primeira parte.
Foi com naturalidade que os portistas chegaram ao golo. Walter abriu o marcador aos oito minutos, aproveitando defesa incompleta de Vicente Paes a livre marcado por Hulk. Dez minutos passados e Emídio Rafael dilatou a vantagem, estreando-se a marcar de dragão ao peito. Com James Rodriguez e Hulk muito activos pelos flancos, Vincente Paes foi conseguindo adiar o inevitável. Só não conseguiu travar o remate de Fernando, a cinco minutos do intervalo, que fixou o resultado em 3-0.
Na segunda parte, André Villas Boas deixou João Moutinho e Hulk no balneário e lançou Rúben Micael e Mariano no jogo. O FC Porto perdeu o brilhantismo do primeiro tempo mas manteve o domínio do jogo, segurando o triunfo que o mantém na corrida pelas meias-finais da Taça da Liga. Na última jornada, o FC Porto está obrigado a vencer o Gil Vicente e esperar que o Nacional perca em Aveiro.
Golo de Salvio dá os três pontos às águias
O Benfica venceu o Olhanense por 3-2 e ficou a um passo das meias-finais da Taça da Liga. Salvio entrou na segunda parte para garantir a sétima vitória consecutiva das águias. Jorge Jesus apresentou um “onze” com muitas alterações para o segundo compromisso na Taça da Liga, mas os jogadores que subiram ao relvado da Luz deram boa conta do recado.
O golo de Javi García, ao minuto 14, serviu de rampa de lançamento para uma boa exibição das águias na primeira parte. O segundo golo, apontado por Jara aos 22 minutos, surgiu com naturalidade e fez adivinhar a repetição do “filme” do jogo da Taça de Portugal – goleada dos encarnados por 5-0. A vencer por 2-0, o Benfica baixou a intensidade do jogo – sem nunca perder o controlo do mesmo -, mas viu a formação algarvia reduzir a diferença perto do apito para o intervalo, por Djalmir.
Quiçá motivado com o golo a fechar a primeira parte, o Olhanense surgiu transfigurado na etapa complementar. Daúto Faquirá mexeu no xadrez e surpreendeu o Benfica. A boa entrada dos algarvios traduziu-se no golo do empate à passagem do minuto 57. Rui Duarte, chamado a bater uma grande penalidade a castigar derrube de Moreira a Djalmir, atirou para o fundo das redes e restabeleceu a igualdade no marcador.
O golo do empate obrigou Jorge Jesus a lançar Gaitán e Salvio. E seria o número oito a resolver o jogo, com um disparo colocado e sem hipótese de defesa para Ricardo Baptista, reforçando as boas indicações dos últimos jogos.
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