O Braga vinha atravessando um momento péssimo de forma, mas ontem encontrou a melhor forma de sair dessa fase: uma goleada. E logo a uma das agradáveis surpresas do campeonato, a Académica. Uma mão cheia de golos e nada nos "estudantes" que parecem estar a perder o fôlego com que atacaram o primeiro terço do campeonato sensivelmente. O resultado não foi a única "prenda". Domingos pode também ver os "guerreiros" de volta com uma exibição à vice-campeão.
Uma preciosa ajuda à formação do resultado foi o golo de Paulo César, apontado logo aos 4 minutos e que obrigou Jorge Costa a repensar a estratégia. Hugo Morais ainda podia ter obrigado, pouco depois, o seu treinador a trabalhos menores ao cobrar um livre com "selo" de golo. Contudo, a bola embateria na barra. Aviso único. O Braga pegou no jogo e foi em busca de mais um golo para então sim poder sentir-se mais à vontade no jogo. Alan e Paulo César, com velocidade pelas faixas laterais, atormentavam a cabeça academista e o golo lá apareceu, na meia hora de jogo. Paulão cabeceou sem oposição para o fundo das redes - erro táctico clamoroso ao deixar um jogador como o central brasileiro sozinho na área. Cinco minutos depois, aproveitou Keita para marcar pontos - e golos - na consideração de Domingos. O resultado iria então com três golos de diferença para o intervalo.
Na segunda parte, a Académica deveria arriscar mais já que só se perde três pontos com a derrota, seja como for. Jorge Costa assim pensou colocar a sua equipa, mas esta era, de facto, noite de grande inspiração bracarense e nenhuma conimbricense. De tal forma que os minhotos ampliaram a vantagem com mais dois golos: o primeiro de Meyong, que foi lançado no segundo tempo; e o segundo de Hugo Viana. O resultado acaba por premiar a equipa mais esclarecida e dominadora sobre o terreno de jogo.
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