Liga: 60% dos jogadores usados são estrangeiros


O número dá que pensar. Pelo menos isso. Dos 307 atletas utilizados nas três primeiras jornadas da Liga, 124 são portugueses. Apenas 40 por cento.

Na Liga 2010/11 já houve um jogo em que estiveram em campo somente três jogadores nascidos em Portugal. Aconteceu no Sp. Braga-Marítimo, da terceira jornada. Domingos Paciência lançou Sílvio e Hélder Barbosa, Ricardo Esteves foi utilizado por Van der Gaag. Este verdadeiro oceano de profissionais importados conheceu outros momentos de domínio absoluto. Seis portugueses no Marítimo-V. Setúbal (1ª jornada), sete no F.C. Porto-Sp. Braga (4ª) e V. Setúbal-Sp. Braga (2ª) e oito no Naval-F.C. Porto (1ª) e no Nacional-Benfica (2ª).

Em sentido contrário, há cinco partidas onde a expansão mercantilista se esbateu. No Portimonense-Rio Ave desta ronda estiveram 19 jogadores portugueses em campo, tal como no V. Guimarães-Rio Ave, da segunda jornada. Um recorde no campeonato. No Rio Ave (sempre o Rio Ave)-Nacional (1ª) pudemos ver 18 atletas de naturalidade lusitana, mais um do que no Paços Ferreira-Sporting (2ª) e no Paços Ferreira-Portimonense (3ª). Já agora, vale a pena recordar o «onze» inicial mais vezes utilizado por Carlos Brito no Rio Ave, o clube que mais portugueses tem apresentado. Nas três primeiras jornadas, Saulo era o único «intruso», nesta ronda já teve a companhia do médio Wires:

Onze mais português: Mário Felgueiras; Zé Gomes, Gaspar, Ricardo Chaves e Milhazes; Bruno China, Tarantini e Fábio Felício (Wires); Bruno Gama, João Tomás e Saulo.