Chegou com 13 anos e estreou-se na equipa principal com apenas 16. Director da altura disse que precisou de meio minuto para se decidir.
Cumpre-se nesta sexta-feira dez anos da chegada de Leo Messi a Barcelona. O argentino chegou através do empresário Josep Maria Minguella, que tinha um colaborador na Argentina a dar-lhe conta das descobertas que ia fazendo dos miúdos com pinta de craques. Foi Horacio Gaggioli a contactar a escola onde Messi estava. Então com 14 anos, fez um teste para ver se ficava no clube – o director técnico da altura, Carles Rexach diz que precisou “apenas de meio minuto”. Messi passou no teste, ficou, estreou-se com apenas 16 anos na equipa principal e tem hoje o mundo a seus pés.
Para o teste, realizado na tarde de 17 de Setembro de 2000, realizou-se um jogo entre os infantis A e B das escolas do Barcelona – “Messi marcou seis golos e enviou duas bolas ao poste”, conta Santi Nolla, director do jornal catalão “Mundo Deportivo”. “Era tão espectacular como é agora”, lembra no editorial de hoje. “Digo sempre que não tive assim tanto mérito em aceitar a sua contratação: já com 13 anos, Messi era o que é hoje, até um extraterrestre se tinha dado conta do seu talento”, afirma Rexach. “Eu era na altura o director técnico e Minguella, que por sorte era sócio do Barça e não o levou a outro sítio, tinha-me dito que havia um miúdo na Argentina que se destacava. Disse para o trazer, pois não iríamos fazer uma viagem para o ver...”, lembra hoje o dirigente catalão.
“Leo chegou com o seu pai para fazer o teste. Lembro-me que cheguei já com o jogo a decorrer e, na verdade, posso dizer que demorei meio minuto a decidir-me a contratá-lo. Quase nem me sentei. Dei-me conta que se não ficássemos com ele nos arrependeríamos”, recorda. A história virou mito. Seguiram, Messi, o pai, Rexach e Minguella para um bar próximo e o dirigente catalão comprometeu-se, num acordo assinado num guardanapo que um empregado do estabelecimento levou, assinando desta forma o primeiro contrato do jogador com o Barcelona. Para Minguella, aquele guardanapo de papel, do Club Tenis Pompeya, deveria “algum dia” ira para o museu do clube. Aos 16 anos, a 5 de Abril de 2002, já se escrevia dele algo parecido com as crónicas de hoje. “A fantástica Equipa B tem um novo Maradona”, escrevia o jornalista Roberto Martínez. Aos 16 anos, estreou-se nos seniores, numa partida particular contra o FC Porto, no Dragão.
Palmarés
Jogador FIFA em 2009 (Barcelona)
Bola de Ouro France Football em 2009 (Barcelona)
Vencedor do Mundial de Clubes em 2009 (Barcelona)
Vencedor da Supertaça Europeia em 2009 (Barcelona)
Vencedor da Liga dos Campeões em 2009 (Barcelona)
Melhor marcador da Liga dos Campeões em 2009 e 2010 (Barcelona)
Vencedor da Supertaça de Espanha em 2006 (Barcelona)
Campeão espanhol em 2005, 2006, 2009, 2010 (Barcelona)
Vencedor da Taça de Espanha em 2009 (Barcelona)
Estreia na selecção argentina: Hungria-Argentina, 1-2, dia 17 de Outubro de 2005
Cumpre-se nesta sexta-feira dez anos da chegada de Leo Messi a Barcelona. O argentino chegou através do empresário Josep Maria Minguella, que tinha um colaborador na Argentina a dar-lhe conta das descobertas que ia fazendo dos miúdos com pinta de craques. Foi Horacio Gaggioli a contactar a escola onde Messi estava. Então com 14 anos, fez um teste para ver se ficava no clube – o director técnico da altura, Carles Rexach diz que precisou “apenas de meio minuto”. Messi passou no teste, ficou, estreou-se com apenas 16 anos na equipa principal e tem hoje o mundo a seus pés.
Para o teste, realizado na tarde de 17 de Setembro de 2000, realizou-se um jogo entre os infantis A e B das escolas do Barcelona – “Messi marcou seis golos e enviou duas bolas ao poste”, conta Santi Nolla, director do jornal catalão “Mundo Deportivo”. “Era tão espectacular como é agora”, lembra no editorial de hoje. “Digo sempre que não tive assim tanto mérito em aceitar a sua contratação: já com 13 anos, Messi era o que é hoje, até um extraterrestre se tinha dado conta do seu talento”, afirma Rexach. “Eu era na altura o director técnico e Minguella, que por sorte era sócio do Barça e não o levou a outro sítio, tinha-me dito que havia um miúdo na Argentina que se destacava. Disse para o trazer, pois não iríamos fazer uma viagem para o ver...”, lembra hoje o dirigente catalão.
“Leo chegou com o seu pai para fazer o teste. Lembro-me que cheguei já com o jogo a decorrer e, na verdade, posso dizer que demorei meio minuto a decidir-me a contratá-lo. Quase nem me sentei. Dei-me conta que se não ficássemos com ele nos arrependeríamos”, recorda. A história virou mito. Seguiram, Messi, o pai, Rexach e Minguella para um bar próximo e o dirigente catalão comprometeu-se, num acordo assinado num guardanapo que um empregado do estabelecimento levou, assinando desta forma o primeiro contrato do jogador com o Barcelona. Para Minguella, aquele guardanapo de papel, do Club Tenis Pompeya, deveria “algum dia” ira para o museu do clube. Aos 16 anos, a 5 de Abril de 2002, já se escrevia dele algo parecido com as crónicas de hoje. “A fantástica Equipa B tem um novo Maradona”, escrevia o jornalista Roberto Martínez. Aos 16 anos, estreou-se nos seniores, numa partida particular contra o FC Porto, no Dragão.
Palmarés
Jogador FIFA em 2009 (Barcelona)
Bola de Ouro France Football em 2009 (Barcelona)
Vencedor do Mundial de Clubes em 2009 (Barcelona)
Vencedor da Supertaça Europeia em 2009 (Barcelona)
Vencedor da Liga dos Campeões em 2009 (Barcelona)
Melhor marcador da Liga dos Campeões em 2009 e 2010 (Barcelona)
Vencedor da Supertaça de Espanha em 2006 (Barcelona)
Campeão espanhol em 2005, 2006, 2009, 2010 (Barcelona)
Vencedor da Taça de Espanha em 2009 (Barcelona)
Estreia na selecção argentina: Hungria-Argentina, 1-2, dia 17 de Outubro de 2005
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