O antigo director desportivo do Sporting disse hoje, em conferência de imprensa, que a sua agressão a Liedson foi «em defesa própria», reagindo a «ofensas à sua integridade física e à sua imagem». Ainda assim, Ricardo Sá Pinto pediu desculpa a adeptos, jogadores e responsáveis do clube pela sua atitude.
«O diferendo com o jogador Liedson foi motivado pela forma incorrecta como o atleta se dirigiu à massa associativa no decurso do encontro [Taça de Portugal com o Mafra]. Para além disso, afirmou que não voltaria a saudar os adeptos juntamente com os colegas no final dos jogos. Nesse momento, e perante a minha observação, o atleta reagiu de forma insultuosa e com um comportamento inaceitável. Afirmar-se que tal se sucedeu por eu ter reagido a uma prestação de Rui Patrício e que Liedson teria saído em defesa daquele, não só não corresponde à realidade, como incorre no erro de levar ao branqueamento de comportamentos incorrectos», afirmou.
Sá Pinto assegurou que a sua relação com Liedson sempre foi «excelente», pelo que «este relação jamais faria prever um desfecho desta natureza». «Face à situação ocorrida, e face à indisponibilidade do presidente [José Eduardo Bettencourt], a equipa técnica e outros dirigentes responsáveis decidiram chamar a atenção do atleta para o seu comportamento anómalo», missão que foi atribuída ao então director do futebol profissional.
«Persistindo num comportamento inaceitável, redundou no desfecho conhecido com uma única nota de correcção. O Ricardo Sá Pinto reagiu em defesa própria após ofensas à sua integridade física e à sua imagem. (...) O Liedson é um jogador de grande qualidade e importante para o Sporting. Terá, no entanto, que rever a sua postura enquanto jogador profissional», prosseguiu, solicitando, ainda assim, aos adeptos que «apõem e incentivem» o luso-brasileiro.
Para Sá Pinto, o facto de um acontecimento que sucedeu no balneário ter saído pouco depois para o exterior deve ser analisado pelos responsáveis do clube: «Independentemente das responsabilidades a assumir e respectivas consequências, uma instituição não se deve expor desta forma ao exterior sob pena de se ver fragilizada.»
Seguiu-se o pedido de desculpas ao universo leonino: «Perante estes factos, considerei não se manterem reunidas as condições para prosseguir como director de futebol profissional do Sporting. Apesar da conduta surpreendente do atleta, pela negativa, não podia ter reagido da forma que reagi. A emoção falou mais alto que a razão. E, por isso, peço desculpa ao meu clube, aos sócios, adeptos, equipa técnica, jogadores e restante estrutura profissional.»
Sá Pinto disse ainda ter passado um ciclo «positivo e enriquecedor» no Sporting, com «entrega e disponibilidade total» ao clube num momento de «inversão ascendente» da equipa, que inverteu «uma situação desportiva difícil, repondo o clube na senda das vitórias». «O seu futuro é risonho, pois encontraram a fórmula do sucesso que tinha faltado nos últimos tempos», concluiu, agradecendo a jogadores e equipa técnica pelo apoio prestado e solicitando o «apoio indispensável» dos adeptos à equipa. In A Bola
«O diferendo com o jogador Liedson foi motivado pela forma incorrecta como o atleta se dirigiu à massa associativa no decurso do encontro [Taça de Portugal com o Mafra]. Para além disso, afirmou que não voltaria a saudar os adeptos juntamente com os colegas no final dos jogos. Nesse momento, e perante a minha observação, o atleta reagiu de forma insultuosa e com um comportamento inaceitável. Afirmar-se que tal se sucedeu por eu ter reagido a uma prestação de Rui Patrício e que Liedson teria saído em defesa daquele, não só não corresponde à realidade, como incorre no erro de levar ao branqueamento de comportamentos incorrectos», afirmou.
Sá Pinto assegurou que a sua relação com Liedson sempre foi «excelente», pelo que «este relação jamais faria prever um desfecho desta natureza». «Face à situação ocorrida, e face à indisponibilidade do presidente [José Eduardo Bettencourt], a equipa técnica e outros dirigentes responsáveis decidiram chamar a atenção do atleta para o seu comportamento anómalo», missão que foi atribuída ao então director do futebol profissional.
«Persistindo num comportamento inaceitável, redundou no desfecho conhecido com uma única nota de correcção. O Ricardo Sá Pinto reagiu em defesa própria após ofensas à sua integridade física e à sua imagem. (...) O Liedson é um jogador de grande qualidade e importante para o Sporting. Terá, no entanto, que rever a sua postura enquanto jogador profissional», prosseguiu, solicitando, ainda assim, aos adeptos que «apõem e incentivem» o luso-brasileiro.
Para Sá Pinto, o facto de um acontecimento que sucedeu no balneário ter saído pouco depois para o exterior deve ser analisado pelos responsáveis do clube: «Independentemente das responsabilidades a assumir e respectivas consequências, uma instituição não se deve expor desta forma ao exterior sob pena de se ver fragilizada.»
Seguiu-se o pedido de desculpas ao universo leonino: «Perante estes factos, considerei não se manterem reunidas as condições para prosseguir como director de futebol profissional do Sporting. Apesar da conduta surpreendente do atleta, pela negativa, não podia ter reagido da forma que reagi. A emoção falou mais alto que a razão. E, por isso, peço desculpa ao meu clube, aos sócios, adeptos, equipa técnica, jogadores e restante estrutura profissional.»
Sá Pinto disse ainda ter passado um ciclo «positivo e enriquecedor» no Sporting, com «entrega e disponibilidade total» ao clube num momento de «inversão ascendente» da equipa, que inverteu «uma situação desportiva difícil, repondo o clube na senda das vitórias». «O seu futuro é risonho, pois encontraram a fórmula do sucesso que tinha faltado nos últimos tempos», concluiu, agradecendo a jogadores e equipa técnica pelo apoio prestado e solicitando o «apoio indispensável» dos adeptos à equipa. In A Bola
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