Senhoras e senhores, este é daqueles casos que nos faz duvidar se no futebol se pode dizer que os resultados são previsíveis. Newcastle e Arsenal subiram a St. James Park para dar um bom espectáculo de futebol e o resultado acabou por ser estrondoso. Ao intervalo os gunners já goleavam por 0-4. Mas o Newcastle tratou de demonstrar que no futebol não há impossíveis e respondeu da mesma forma, marcando também quatro golos sem resposta no segundo tempo, perfazendo um empate a quatro bolas (!).
O ponto essencial do encontro foi a expulsão de Abou Diaby. Os londrinos não se conseguiram recompor tacticamente e acabaram por permitir um empate épico. Relativamente aos acontecimentos do encontro, ainda as vozes dos adeptos estavam a aquecer e já Theo Walcott dava uma alegria à turma de Arsène Wenger ao adiantar os vice-líderes no marcador. Quando a euforia do primeiro golo ainda não tinha abandonado os forasteiros, Steve Harper, aos três minutos, já tinha de ir ao fundo das redes buscar mais uma bola. Golo de Johan Djourou. O Arsenal daria o golpe de sonho em dez minutos de ouro, ao marcar o terceiro golo, por Robin Van Persie. Com o total domínio do encontro, foi com naturalidade que o quarto golo chegou, aos 26 minutos obra do internacional holandês.
Se o discurso de Wenger ao intervalo foi de que a exibição da sua equipa estava a ser de sonho, na segunda parte tornou-se um pesadelo. Primeiro então a expulsão de Diaby após agressão a Joey Barton. Depois os golos do Newcastle. Quando faltavam vinte minutos para o fim do encontro, Barton fez o primeiro de penalty e do mesmo modo faria o terceiro, intercalado por um tento de Leon Best - que havia entrado no decorrer da partida. Já nos últimos cinco minutos, o possante defesa Tioté faria de cabeça o quarto golo. 1,2,3,4...golos do Newcastle numa recuperação perfeitamente digna de epopeia que deixou os adeptos dos magpies em loucura. Grande hino ao futebol!
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