O Sporting disse ontem adeus à edição deste ano da Taça de Portugal. Os "leões" perderam com o Setúbal (2-1) da "glória" leonina Manuel Fernandes. O Vitória continua a dar uma imagem muito boa nesta competição e mantém também o ascendente sobre o Sporting nos jogos da Taça em casa contra os verde-e-brancos de Lisboa.
Paulo Sérgio não deu aso a poupanças. O treinador do Sporting apresentou o onze que mais garantias lhe tem dado desde o jogo com o Gent. O jogo começou muito equilibrado, mas pertenceu a Postiga a primeira clara ocasião de golo. Mas havia mesmo de ser o Setúbal a adiantar-se no marcador obra de Ney Santos. Era preciso agora que o Sporting reagisse, rápida e eficazmente. Mas a realidade foi outra, o Setúbal é que marcou, apesar de, entre golos, Carriço ainda ter marcado um livre para defesa de Diego. À semelhança do que acontecera na semana anterior no Dragão, foi a entrada de Zeca que alterou o rumo dos acontecimentos. O médio emprestou velocidade e dinamismo aos sadinos e foi mesmo dele o segundo golo - da tranquilidade - dos setubalenses.
Consciente de que era tempo de o Sporting reagir, o Setúbal enclausurou-se no seu sector defensivo, para fazer frente às investidas leoninas. E elas chegaram, efectivamente. Polga enviou a bola a barra. A seguir era a vez de Paulo Sérgio mexer na equipa e apostar tudo ao tirar Evaldo e colocar em campo "Vuk". Respondeu Manuel Fernandes com a entrada de Zé Pedro para segurar a bola e dar maior segurança no passe. Mas o protagonista foi outro. Liedson virou, de novo, "Liedshow" e arrancou um golo que só não foi de levantar as bancadas porque o jogo era no Bonfim. A táctica dos três centrais surtia efeitos em campo, mas não produzia o que se queria realmente, o empate, no mínimo. Vitória do Setúbal que teve alma quando foi preciso e foi eficaz também quando necessário.
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