Sevilha aprende a esmagar o Atlético em três passos


Depois de um mau começo, a mudança de treinador parece ter dado outra saúde ao Sevilha. Gregorio Manzano completou o segundo jogo à frente dos andaluzes e conta com outras tantas vitórias. Os sevilhanos venceram em casa o Atlético de Madrid, que contou com Simão e Tiago no onze, por 3-1 com golos de Negredo, Kanouté e Perotti. Diego Costa descontou para o Atlético.

Os colchoneros ressentiram-se bastante das ausências de Agüero e Reyes. Forlán foi deixado sozinho na frente e o internacional uruguaio não conseguiu adaptar-se já que nos últimos anos sempre teve um companheiro, fosse na selecção, fosse no Atlético. Aliás as falhas estratégicas foram várias na equipa madrilena. Felipe Luís, que havia estado em grande para o último jogo do campeonato, sentou-se no banco. António López entrou para o seu lugar, mas cedo se percebeu que essa alteração foi um fracasso já que por ali Perotti fez o que quis e Quique Flores haveria, então, mesmo de recorrer ao internacional brasileiro. Concluindo, igualmente, que era benéfico dar um colega de ataque a Forlán, Flores lançou Diego Costa e, de novo, o ritmo do Atlético melhorou. Mas, por essa altura, já o resultado estava praticamente perdido. Negredo abriu o marcador aos 28 minutos com um grande golo pela forma, não só como trabalhou dois defesas do Atlético de Madrid, mas também pela maneira como colocou a bola. Depois foi Perotti quem aproveitou da melhor forma os erros defensivos do Atlético para marcar, a meias com Paulo Assunção. Terminou assim uma primeira parte de claro domínio do Sevilha.

Na segunda parte, as mudanças e o orgulho ferido pela terceira facada espetada por Kanouté fizeram o Atlético despertar, mas era tarde demais. Para essa reacção contribuiu essencialmente Diego Costa. O ex-Braga está em boa forma e mostrou isso mesmo dentro das quatro linhas, lutando, rematando, combinando, fazendo de tudo um pouco para conseguir que a equipa acordasse. E o brasileiro foi premiado com um golo. Uma última nota para Luís Fabiano que entrou ao minuto 69, mas nunca foi capaz de produzir fosse o que fosse, agudizando o fraco momento de forma que vive.