Eficácia do Chelsea superior ao perfume do Arsenal

Top Drog: Drogba celebrates his goal with Nicolas Anelka

Era um dos principais jogos do fim-de-semana na Europa e não desiludiu. Duas equipas com filosofias de jogo antagónicas mediram forças em Stamford Bridge. De um lado o futebol rendilhado, mas contagiante e romântico, do Arsenal, do outro lado a eficácia, as transições rápidas e o golo em quatro pontapés do Chelsea. Nesta tarde a vitória acabou por sorrir aos segundos, o que não espelha, nem pouco mais ou menos, o que se passou em campo. O empate seria o resultado mais justo.

Os primeiros vinte e cinco minutos foram do domínio do Arsenal que, dividindo a posse de bola com o Chelsea, tiveram as melhores ocasiões para marcar nesse período, ao ponto de se chegar a pensar que seriam os gunners os primeiros a facturar. Arshavin estava em especial destaque com incursões da esquerda para o meio quase sempre com perigo. Mas, a partir dessa altura, o Chelsea começou a crescer no encontro, criou oportunidades e isso pareceu ter intimidado os visitantes. De tal forma que seriam mesmo os blues a adiantarem-se no marcador. E de que forma o fizeram! Depois de um centro de Ashley Cole ao primeiro poste, Drogba antecipou-se à defesa do Arsenal e, em rotação, marcou de calcanhar por um ângulo que só não é impossível naquelas circunstâncias porque o marfinense marcou, efectivamente, por essa zona.

Mixing it up: Ramires holds off Alex at Stamford Bridge

Começou, de novo, melhor o Arsenal, em busca do empate, já que deixar o Chelsea fugir mais ainda tão cedo era já preocupante. Mas mais uma vez, as aspirações voltaram a esfumar-se e o meio-campo forasteiro começou a perder as bolas para Ramires - que realizou um grande jogo - Mikel e Essien. O Chelsea atacava com poucos elementos mas dava trabalho, muito trabalho, a Fabianski, mesmo que só com ataques rápidos. E foi, já com Paulo Ferreira em campo e perto do fim, que Alex deu mais expressão ao marcador. O central brasileiro marcou através de uma das suas armas: a cobrança de faltas. Em zona frontal o antigo central do PSV não desperdiçou. Até final, o Arsenal poderia ainda ter reduzido mas Chamakh perdeu essa chance, num cabeceamento que saiu ao lado.