O Sporting iniciou o campeonato como havia começado o anterior: com um resultado menos positivo. Os "leões" estavam na Mata Real para defrontar o Paços de Ferreira com o registo de não perderem em jornadas inaugurais de campeonatos nacionais há quinze anos. Rondon apontou o golo que deu três preciosos pontos ao Paços.
Contudo, a exibição dos lisboetas na primeira parte não foi de todo má. Com Daniel Carriço no meio-campo, aumentou a solidez defensiva do Sporting e o caudal ofensivo não foi menor. Só que os leões, apesar de conseguirem chegar à baliza de Cássio, não tinham as garras afiadas para ferir os "castores". Polga, Postiga, Carriço, Liedson...todos eles levaram perigo à baliza pacense, ao passo que no lado contrário, só Rondon e Manuel José a espaços, conseguiam incomodar a defensiva sportinguista.
Mas Paulo Sérgio impacientou-se e quis lançar-se ao ataque, o que acabou por ser fatal. O técnico que estava de regresso à Mata Real, trocou o 4x4x2 por um sistema com três avançados. O resultado foi a transformação da vontade de vencer em apatia. Baiano, elemento que teimava em tornar-se cada vez mais perigoso, subia como queria. Postiga não era suficiente para segurar o brasileiro na defesa, bem pelo contrário. Numa dessas incursões, o lateral serviu Manuel José e este realizou uma assistência para Rondon fazer o único golo da noite. O golo acordou definitivamente os nortenhos e por diversas vezes poderiam ter marcado e aumentado a diferença no resultado. Só na parte final, quando se ordenava que o Sporting sufocasse, é que os forasteiros o fizeram. Polga e Vukcevic causaram danos, sem efeitos práticos.
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