Quando se fala em grandes jogadores que passaram pelos Mundiais, não se pode descurar o nome de Lev Yashin. Nascido em Moscovo, a 22 de Outubro de 1929, o guarda-redes que defendeu as cores da União Soviética, viria a tornara-se, por reconhecimento unânime, o melhor de todos os tempos na sua posição. Prova disso mesmo foi o facto de ter sido, até hoje, o único guardião a vencer o prémio "Bola de Ouro", atribuído pela France Football - em 1963. A importância de Yashin em Mundiais ficou imortalizada com o prémio para Melhor Guarda-redes do Mundial a ser chamado Prémio Lev Yashin.
Yashin começou, curiosamente, a carreira a defender as redes...das balizas de hóquei no gelo. Cedo se apercebeu, contudo, que o seu futuro estava no futebol, onde entrou aos 14 anos, para o Dínamo de Moscovo, onde viria a estar por um período de 22 anos, correspondente a toda a sua carreira desportiva. Contudo, a sua carreira protagonizada por momentos gloriosos, teve um princípio conturbado. Lev Yashin era suplente de Aleksey Khomich no Dínamo e chegou mesmo a ponderar o regresso ao hóquei no gelo. A saída do seu colega acabaria por lhe abrir as portas da titularidade, algo que não mais viria a largar. Inovou ao adoptar uma maneira peculiar, na época, de defender. Lev Yashin, inspirado num guarda-redes búlgaro em digressão pela URSS, saía frequentemente dos postes, quer aos pés de avançados, quer a cruzamentos, algo nunca antes visto no futebol. Foi sempre notório o contraste entre o valor do Dínamo de Moscovo e o individual de Yashin, contudo, a lealdade ao clube moscovita fizeram-no permanecer.
Foi, então, na selecção que conseguiu maior reconhecimento. Participou em 4 Mundiais (1958, 1962, 1966 e 1970) - é o jogador com maior número de presenças, quer considerando a União Soviética, quer considerando a Rússia. Pela poderosa selecção venceu os Jogos Olímpicos, em 1956, e um EURO em 1960. As suas defesas, nesta última competição deram-lhe a categoria de ídolo mundialmente reconhecido, o que vinha ganhando forma em 1958, no Mundial. Todavia, essa fama seria abalada no Mundial de 1962, quando a URSS foi eliminada às mãos do anfitrião Chile, com Lev Yashin a facilitar nos dois golos. O prestígio seria, porém, reconquistado, em 1963 com a conquista da Bola de Ouro, atribuída pela France Football, derrotando a principal figura do campeão europeu desse ano, o AC Milan, Gianni Rivera. Retirou-se do futebol em 1971, aos 42 anos, depois de ter realizado 812 jogos, ter defendido 150 grandes penalidades e ter passado 270 jogos sem sofrer golos.
Enveredou pela carreira de treinador, tendo orientado equipas de formação e integrado equipas técnicas de Dínamo de Moscovo e da URSS. Em 1984, no entanto, começaria o calvário do Aranha Negra. Yashin teve, nesse ano de amputar um perna e, dois anos depois, sofreu um AVC. Viria a falecer em 1990, vítima de cancro no estômago.
Curiosidade: Yashin, antes dos jogos, fumava um cigarro para se acalmar e bebia vodka para tonificar os músculos.
Yashin começou, curiosamente, a carreira a defender as redes...das balizas de hóquei no gelo. Cedo se apercebeu, contudo, que o seu futuro estava no futebol, onde entrou aos 14 anos, para o Dínamo de Moscovo, onde viria a estar por um período de 22 anos, correspondente a toda a sua carreira desportiva. Contudo, a sua carreira protagonizada por momentos gloriosos, teve um princípio conturbado. Lev Yashin era suplente de Aleksey Khomich no Dínamo e chegou mesmo a ponderar o regresso ao hóquei no gelo. A saída do seu colega acabaria por lhe abrir as portas da titularidade, algo que não mais viria a largar. Inovou ao adoptar uma maneira peculiar, na época, de defender. Lev Yashin, inspirado num guarda-redes búlgaro em digressão pela URSS, saía frequentemente dos postes, quer aos pés de avançados, quer a cruzamentos, algo nunca antes visto no futebol. Foi sempre notório o contraste entre o valor do Dínamo de Moscovo e o individual de Yashin, contudo, a lealdade ao clube moscovita fizeram-no permanecer.
Foi, então, na selecção que conseguiu maior reconhecimento. Participou em 4 Mundiais (1958, 1962, 1966 e 1970) - é o jogador com maior número de presenças, quer considerando a União Soviética, quer considerando a Rússia. Pela poderosa selecção venceu os Jogos Olímpicos, em 1956, e um EURO em 1960. As suas defesas, nesta última competição deram-lhe a categoria de ídolo mundialmente reconhecido, o que vinha ganhando forma em 1958, no Mundial. Todavia, essa fama seria abalada no Mundial de 1962, quando a URSS foi eliminada às mãos do anfitrião Chile, com Lev Yashin a facilitar nos dois golos. O prestígio seria, porém, reconquistado, em 1963 com a conquista da Bola de Ouro, atribuída pela France Football, derrotando a principal figura do campeão europeu desse ano, o AC Milan, Gianni Rivera. Retirou-se do futebol em 1971, aos 42 anos, depois de ter realizado 812 jogos, ter defendido 150 grandes penalidades e ter passado 270 jogos sem sofrer golos.
Enveredou pela carreira de treinador, tendo orientado equipas de formação e integrado equipas técnicas de Dínamo de Moscovo e da URSS. Em 1984, no entanto, começaria o calvário do Aranha Negra. Yashin teve, nesse ano de amputar um perna e, dois anos depois, sofreu um AVC. Viria a falecer em 1990, vítima de cancro no estômago.
Curiosidade: Yashin, antes dos jogos, fumava um cigarro para se acalmar e bebia vodka para tonificar os músculos.
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