O seleccionador de Portugal explicou que foi difícil de enfrentar um adversário que esteve sempre na expectativa. Ainda assim, lembrou que o empate surge diante de outro favorito, pelo que agora resta ganhar à Coreia do Norte.
«Naturalmente que queríamos ganhar, mas foi um jogo entre dois favoritos, muito difícil. A Costa do Marfim, de princípio, não quis assumir o jogo e ficou lá atrás, numa toada de contra-ataque. Do nosso lado, procurámos construir, que é sempre mais difícil. Na segunda parte fomos mais rápidos, dominámos e fomos crescendo no terreno. No entanto, é sempre muito difícil jogar com uma equipa que está sempre lá atrás e que joga no erro do adversário», disse Carlos Queiroz, na flash interview levada a cabo no relvado do Nélson Mandela Bay.
O seleccionador nacional não deixou de referir que se torna quase obrigatório vencer o próximo jogo, diante da Coreia do Norte, de quem espera atitude bem diferente: «No segundo jogo, as equipas têm de assumir mais riscos. Ficámos com um ponto e teremos de ganhar o segundo jogo.» Queiroz tece ainda duras críticas à autorização concedida a Didier Drogba para defrontar Portugal com uma protecção no braço.
«A FIFA decidiu que o árbitro era soberano. Isso estranha-nos porque as regras apresentadas antecipadamente às selecções dizem que os jogadores não podem jogar com um simples adesivo ou um fio e, de repente, aparece um jogador com uma protecção, pondo em risco os jogadores portugueses», afirmou o seleccionador nacional, na conferência de Imprensa que sucedeu o jogo com os Elefantes.
«Quando me dizem que há uma estrela do futebol africano que deve jogar, pergunto se as regras não são iguais para todos», prosseguiu, visivelmente incomodado. «Nós vimos a protecção mas não sabemos o que ele usou verdadeiramente. Se calhar com o Brasil as regras mudam outra vez», disparou.
Tecnicamente falando concordo com o Professor…Era muito difícil fazer mais e melhor contra uma equipa muito bem organizada defensivamente, poderosa fisicamente, que usou e abusou de faltas e do poder físico, que apenas pensou no contra-ataque, que jogou por vezes com 11 homens nos últimos 40 metros…que jogam nos melhores clubes europeus, que são bons tecnicamente, que são rapidíssimos a subir para o contra ataque… etc
Também concordo que… numa época em que os atletas não podem usar brincos, pulseiras, voltas ao pescoço, anéis, etc… acho muitíssimo estranho que um atleta leve no braço um objecto de fibra de carbono, não sujeito a qualquer standardização ou regulamentação, não fiscalizado, 5 vezes mais rijo que o ferro, que não dobra ou absorve choques e que em caso de quebra origina fragmentos cortantes como lâminas.
Contudo … era, à semelhança do Deco… completamente desnecessário ouvir estas verdades, fazer delas foco ou justificativa!
Texto de Nuno da Silva
1 comentários:
O queiroz que saia e que deixem entrar o Jesualdo Ferreira ou Paulo Bento