A Alemanha mostrou uma vez mais que, apesar de nunca ser declaradamente favorita, chega às fases finais das grandes competições e não desilude. Os germânicos cilindraram a Austrália por uns esclarecedores 4-0. Os "soceroos" demonstraram-se muito macios e a expulsão - excessivamente criteriosa - de Tim Cahill apenas contribuiu para o agudizar de uma exibição que de si só já era fraca.
Esta Alemanha surge no Mundial com um tipo de futebol totalmente diferente daquele que é seu por tradição. Um tipo de jogo apostado no poder físico, bolas directas e precisas foi trocado por um estilo de posse de bola, mais latinizado. O resultado, esse, é o mesmo, eficácia germânica na hora de alvejar a baliza contrária. Low apareceu com um sistema de 4x2x3x1 com o experiente Klose como único ponta-de-lança. No entanto, nunca o atacante do Bayern está sozinho. Quer Ozil, quer Podolski, quer Muller ou mesmo Khedira aparecem com grande frequência e facilidade na grande área para finalizar. Resultado deste futebol renovado foi a impotência dos homens dos antípodas que, aos 25 minutos, tinham já visto Podolski e Klose marcado dois golos. Na verdade, dos australianos pouco há a dizer. Viam-se e desejavam-se por Cahill, mas o influente médio do Everton foi sempre uma nulidade. Resultado? A Austrália nunca existiu.
ALEMANIA, BRILLANTE.">
Para ver mais golos teríamos de esperar pela segunda parte, onde a toada do jogo não se alterou. Oportunidades e golos: as maiores são da Alemanha. Algo que foi acentuada pela expulsão de Cahill ainda poucos minutos depois do intervalo, por uma entrada "violenta" do jogador. E violenta aparece entre aspas porque a verdade é que tratou-se de uma falta quando muito punível com cartão amarelo. No entanto, o leite já estava derramado e a Alemanha aproveitou. Muller e Cacau fizeram mais dois golos e isolaram a Alemanha no comando do Grupo D.
2 comentários:
esta alemanha joga muito :D
E esta austrália nao joga nada