Antevisão da Final da Liga dos Campeões

Finale Madrid: O design

A Final Milionária, o jogo mais esperado da temporada (pelo menos no que toca a confrontos entre clubes) realiza-se já amanhã e oporá o Inter de Milão ao Bayern de Munique. Ambos os clubes têm vindo a realizar uma época repleta de sucessos e um deles sairá do Santiago Bernabéu com o terceiro título da época, depois de conquistarem o campeonato e a taça dos seus países.

Esta final, para além de opôr dois gigantes do futebol europeu, colocará frente a frente José Mourinho e Van Gaal, outrora aprendiz e mestre, respectivamente. Van Gaal percebeu rapidamente que, quando substituiu o falecido Bobby Robson no Barcelona, em 1997, o treinador-adjunto do inglês tinha algo de especial. Mourinho tinha dado os primeiros passos no futebol sob a tutela de Robson, inicialmente como tradutor no Sporting, antes de segui-lo nas passagens por FC Porto e por Barcelona. Quando Robson deixou o clube da Catalunha, Van Gaal acolheu o ambicioso português sob o seu comando. O trabalho desenvolvido pelo português culminou na conquista dos mais importantes títulos europeus pelo FC Porto em apenas dois anos, o que rapidamente lhe permitiu ascender ao topo do futebol mundial.

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Para este jogo, previmos que Robben e Sneijder, ambos bem conhecedores do Estádio Santiago Bernabéu, sejam as figuras das suas equipas. Os dois holandeses têm sido o grande motor de cada um dos clubes onde actuam, ainda que desempenhem diferentes funções dentro das mesmas. O Negócios do Futebol deixa a questão aos seus leitores: irão a determinação e força alemã ser suficientes para conquistar o troféu, ou o futebol cirurgicamente planeado, neurótico de Mourinho, aliado ao tacticismo italiano prevalecer na partida de sábado?

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Plano de jogo do Inter de Milão

A derrota, na época passada, frente ao Manchester, disse claramente o que a equipa precisava na dimensão internacional: dois fortes defesas-centrais; um especialista em bolas paradas, elemento que pode fazer a diferença; um médio capaz de ter a bola e um ponta-de-lança para as grandes ocasiões, daqueles que em faça pelo menos um golo em cada duas oportunidades. Nesse sentido, chegaram Lúcio (para chefiar a defesa), Sneijder (para controlar criativamente o meio-campo), Pandev (para livres e força a atacar) e Eto`o e Milito (avançados que raramente falham). Inteligentes, juntaram-se a Cambiasso, o médio que rouba todas as bolas que passam à frente da área, Samuel (o outro central, renascido como “muro”) Maicon, uma “locomotiva” em forma de latral-direito. Como alma-mater, Zanetti (lateral ou médio) o polivalente que parece especialista em qualquer posição onde jogue.

O sistema é, no papel, um 4x3x3. Na relva, ele move-se. Mantêm sempre dois homens à frente da defesa e com Pandev a recuar pode tornar-se um 4x2x3x1 que a atacar, solta um avançado da faixa para o centro (Eto´o) e já parece 4x4x2. Noutras ocasiões pode tornar-se num 4x3x1x2, com mais peso (mais um médio) a meio-campo, soltando as feras Milito-Eto´o na frente, apoiados por Sneijder. Um jogo táctico que tem como bases a força mental e o rigor total na ocupação dos espaços.

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Plano de jogo do Bayern de Munique

Começou a época com muitas dúvidas, hesitou tacticamente, perdeu jogos, testou jogadores, mas manteve sempre a frieza. Sem nunca mexer um nervo da face, reconstruiu o carácter da equipa desde as bases e ganhou a Bundesliga e a Taça. Sem pestanejar. O jogador-chave para levar a equipa até outra dimensão (a das grandes fintas, velocidade, arranque e grandes remates para golo) é Robben, o “holandês-voador”. Parece um mero extremo mas é muito mais do que isso. É um avançado-total, um “protótipo” do futebol holandês. Sem Ribery, é ele que faz a equipa voar. A ponta-de-lança, um croata que parece quase sempre não ir controlar a bola (parece que luta mais do que joga) mas que, depois, encontra sempre forma e espaço para rematar. É Olic. A meio-campo dois monstros: Van Bommel, incansável, e Schweinsteiger. Só o nome mete medo. Cada passada sua deixa um buraco na relva.

O sistema de jogo de Van Gaal? Depende muito. Do 4x3x3 do Ajax, passando pelo 3x2x3x2 de Barcelona (com Guardiola, médio-centro farol da equipa), até ao 4x4x2 do AZ e Munique, também reciclado em 4x2x3x1. O principal problema estará na defesa, forte mas algo lenta (centrais altos e laterais baixos) e na falta de um grande médio-centro, lugar onde Van Gaal adaptou Muller que de origem é ala-direito.

(Planos de jogo, textos da autoria de Luís Freitas Lobo e disponíveis em Planeta do Futebol)

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