O Chelsea parece não querer desabituar-se à presença constante no primeiro lugar, jornada após jornada. Depois de se ver perigosamente ameaçado pelos outros emblemas que ocupam as primeiras posições, os blues deram uma excelente resposta e, num derby londrino, levaram de vencida o West Ham por uns esclarecedores 4-1. Drogba, recentemente eleito o Melhor Jogador Africano pela segunda vez consecutiva, foi a estrela do jogo ao bisar. Os restantes golos foram conseguidos por Alex e Malouda. Para os hammers marcou Scott Parker, antigo jogador do Chelsea.
No Chelsea, o principal destaque foi mesmo a chamada à equipa inicial de Ross Turnbull, jovem guarda-redes que supriu, de forma muito acarinhada pelos adeptos em Stamford Bridge, as ausências de Cech e Hilário. No onze figurava ainda Paulo Ferreira e, no banco, Deco - de onde, de resto, não saiu. Ao segundo minuto, o Chelsea contava já com um remate de Malouda à baliza de Robert Green, o que demonstrava bem a ânsia que havia em marcar primeiro. À boca da baliza, Ilan haveria de desperdiçar de forma clamorosa uma boa jogada de Mido e Spector. O West Ham não estava em Stamford Bridge para passar a tarde, o aviso estava lançado. Mas isso parece não ser impedimento para o Chelsea arrancar boas exibições, eficazes.
Foi o que aconteceu quando, aos 15 minutos de jogo, quando Alex apareceu a cabecear de forma imperial, na grande área, um cruzamento de Malouda, elemento que até então estivera bem dinâmico e que não se iria ficar por aí. Apesar do golo e do domínio dos visitados, foi o West Ham a empatar o encontro. Scott Parker "vingou-se" dos momentos discretos que passou no Chelsea e apontou um golo que tão cedo não sairá da memória do público deste encontro. O internacional inglês desferiu um remate colocadíssimo ao ângulo da baliza de Turnbull. Um golo de antologia. O Chelsea foi em busca da vantagem e Frank Lampard quase a conseguia, mas Green negou bem o remate ao capitão dos da casa.
A etapa complementar continuou a mostrar um Malouda muito generoso, que voltaria a oferecer um golo. Desta vez a Didier Drogba. O gaulês cruzou para o coração da pequena área e o marfinense apareceu a concretizar fácil, de cabeça. Alex, pouco depois, poderia ter feito o terceiro da sua equipa, o seu segundo, mas, uma vez mais, Robert Green mostrou estar à altura, com uma defesa de grande qualidade. Aos 77 minutos, o reconhecimento do trabalho de Malouda chegaria com o antigo jogador do Lyon a apontar o 3-1, num remate rasteiro dentro da grande área. A fechar o encontro, Drogba faria o seu segundo, o quarto do Chelsea, na recarga a um remate de Lampard.
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