Felicidade e eficácia
O Futebol Clube do Porto foi na noite passada vitorioso em jogo a contar para a Liga. Mais do que vitorioso, o Porto dominou, geriu, pressionou e concluiu. Tudo isto num campo que é considerado dos mais difíceis para qualquer equipa do campeonato nacional, não fosse o Vitória de Guimarães a equipa que eliminou o 'temível' Benfica da Taça de Portugal. Mas terá sido a exibição tão diferente das últimas? Teremos estado tão melhor do que nos jogos que ainda nos vêm à memória por tão fracos resultados terem sido obtidos neles?
Quem se questionar sobre isto vai rapidamente chegar a uma conclusão. O Porto não esteve incrivelmente diferente, incomparavelmente mais eficaz. Muito se tem falado de como a equipa é das mais rematadoras na Europa, até comparado com os clubes que a acompanham na Liga dos Campeões. Pois então o que correu melhor no jogo de ontem? Felicidade? É questionável se o Porto teve ontem um "dia bom", ou se fez por merecer. Sejamos honestos, o resultado, tal como o professor Jesualdo teve oportunidade de mencionar, acabou por ser exagerado, mas desengane-se quem pensa que foi por "intervenção divina" que tal aconteceu. Como já foi dito, o Porto nunca parou de jogar, nunca deixou de tentar criar novas oportunidades, e essa atitude vencedora foi premiada com os quatro golos. Voltando às exibições anteriores, também nesses jogos encontramos um elevado número de remates na ficha de jogo. A verdade é que o Porto chega por várias ocasiões à baliza adversária, algumas vezes com jogadas de insistência, outras com movimentações estudadas, mas o que é importante realçar é que os jogadores dispõem de muitas oportunidades de finalização. Um exemplo mais cínico desse aspecto da dinâmica da equipa seria mesmo o embate europeu com o Chelsea, em que tivemos várias oportunidades para alcançar o golo, frente a uma das melhores equipas europeias da actualidade, mas que de nada serviram para evitar a derrota por um a zero. Do outro lado, uma equipa inglesa que teve somente dois remates direccionados à baliza dos portistas, mas que ainda assim chegou ao golo. Foi mais feliz? Mais eficaz? Sem dúvida que não foi melhor ...
Pois então que se pode concluir de tudo isto? Muito se fala (ou se falava) do "ataque demolidor" do Benfica, de como são (ou eram) uma equipa goleadora. Então qual a diferença que se tem vindo a mostrar dos encarnados para os azuis e brancos? Bastante simples, a eficácia. Algo como a eficácia trabalha-se diariamente, e é para isso que existem os treinos. O importante é salientar que a rotina está lá, e muito provavelmente até está melhor trabalhada do que nas restantes equipas. O Porto precisa agora de crescer enquanto equipa, saber usar as individualidades de cada jogador, e não desperdiçar as jogadas que cria. Quando me deparo com comentários que questionam o plantel deste ano, afirmando que perdemos mais do que ganhamos com as transferências, e que este é o «pior Porto dos últimos anos» não posso evitar não pensar como algumas pessoas realmente não sabem do que falam. Acredito que a exibição de ontem possa significar um ponto de viragem para a equipa, no modo como encara os jogos. E isso será sem dúvida fundamental para os próximos embates, não só no campeonato nacional, mas principalmente nos confrontos europeus, a contar já desde a visita a Madrid, que espero sinceramente que seja mais do que para cumprir calendário.
Quem se questionar sobre isto vai rapidamente chegar a uma conclusão. O Porto não esteve incrivelmente diferente, incomparavelmente mais eficaz. Muito se tem falado de como a equipa é das mais rematadoras na Europa, até comparado com os clubes que a acompanham na Liga dos Campeões. Pois então o que correu melhor no jogo de ontem? Felicidade? É questionável se o Porto teve ontem um "dia bom", ou se fez por merecer. Sejamos honestos, o resultado, tal como o professor Jesualdo teve oportunidade de mencionar, acabou por ser exagerado, mas desengane-se quem pensa que foi por "intervenção divina" que tal aconteceu. Como já foi dito, o Porto nunca parou de jogar, nunca deixou de tentar criar novas oportunidades, e essa atitude vencedora foi premiada com os quatro golos. Voltando às exibições anteriores, também nesses jogos encontramos um elevado número de remates na ficha de jogo. A verdade é que o Porto chega por várias ocasiões à baliza adversária, algumas vezes com jogadas de insistência, outras com movimentações estudadas, mas o que é importante realçar é que os jogadores dispõem de muitas oportunidades de finalização. Um exemplo mais cínico desse aspecto da dinâmica da equipa seria mesmo o embate europeu com o Chelsea, em que tivemos várias oportunidades para alcançar o golo, frente a uma das melhores equipas europeias da actualidade, mas que de nada serviram para evitar a derrota por um a zero. Do outro lado, uma equipa inglesa que teve somente dois remates direccionados à baliza dos portistas, mas que ainda assim chegou ao golo. Foi mais feliz? Mais eficaz? Sem dúvida que não foi melhor ...
Pois então que se pode concluir de tudo isto? Muito se fala (ou se falava) do "ataque demolidor" do Benfica, de como são (ou eram) uma equipa goleadora. Então qual a diferença que se tem vindo a mostrar dos encarnados para os azuis e brancos? Bastante simples, a eficácia. Algo como a eficácia trabalha-se diariamente, e é para isso que existem os treinos. O importante é salientar que a rotina está lá, e muito provavelmente até está melhor trabalhada do que nas restantes equipas. O Porto precisa agora de crescer enquanto equipa, saber usar as individualidades de cada jogador, e não desperdiçar as jogadas que cria. Quando me deparo com comentários que questionam o plantel deste ano, afirmando que perdemos mais do que ganhamos com as transferências, e que este é o «pior Porto dos últimos anos» não posso evitar não pensar como algumas pessoas realmente não sabem do que falam. Acredito que a exibição de ontem possa significar um ponto de viragem para a equipa, no modo como encara os jogos. E isso será sem dúvida fundamental para os próximos embates, não só no campeonato nacional, mas principalmente nos confrontos europeus, a contar já desde a visita a Madrid, que espero sinceramente que seja mais do que para cumprir calendário.
3 comentários:
É verdade que o Porto não esteve muito diferente das últimas exibições, e volto a reforçar que a partir do momento em que formos capazes de ser tão ou mais eficazes como ontem, as vitórias vão surgir com muito mais facilidade.
A jogar assim acredito que faremos uma boa campanha na Liga dos Campeões
Força Porto! Rumo ao penta e à conquista da europa!