FC Porto personalizado domina no Vicente Calderón


O FC Porto viajou até Madrid com o intuito de fechar em beleza a fase de grupos da Liga dos Campeões e, para tal, valeu-lhe uma entrada fulgurante que decidiu o encontro a favor dos "dragões", que, assim, se confirmaram indiscutivelmente como a segunda melhor equipa do grupo. Logo ao segundo minuto de jogo, na sequência de um canto cobrado por Raúl Meireles no lado esquerdo, Bruno Alves apareceu imperial ao segundo poste a cabecear em arco para o ângulo superior direito da baliza à guarda de Sérgio Asenjo. Estava feito o primeiro, sem que as bancadas tivessem tido tempo de aquecer as vozes na noite fria de Madrid. O segundo golo chegou aos 14' quando, após um remate de Fucile que Asenjo defendeu de forma incompleta, Falcao rematou, na recarga, para o fundo das redes. Desde essa altura, o FC Porto foi baixando progressivamente o ritmo de jogo e dando espaço de manobra ao Atlético, especialmente pelas laterais. Agüero era um homem em foco nos colchoneros. Era dele que vinha todo o perigo que, no entanto, esbarrava sempre num Helton muito tranquilo e que soube resolver as situações sempre de forma eficiente, fossem elas com mais ou menos brilhantismo. Até final da primeira parte, destaque apenas para a excessiva procura de grandes penalidades por parte dos da casa que acabaram penalizados, quando o árbitro amarelou Simão Sabrosa por simulação.




A segunda parte trouxe um FC Porto confortável no jogo, quanto mais não fosse porque "Kun" Agüero não saíra dos balneários, a contas com problemas musculares. O Atlético mostrava-se um conjunto incapaz de causar perigo à baliza portista e inverter o resultado parecia uma miragem. Destaque para um cabeceamento de Juanito, incapaz de o dirigir para baliza quando se exigia que o fizesse. Mas o FC Porto não se deixou ficar e o colombiano Falcao foi em busca do "bis", rematando para defesa aplicada do número 1 do Atlético de Madrid. O Porto conseguia controlar o rumo dos acontecimentos, com excepção para um remate perigoso de Diego Forlán. Hulk, à entrada para o último quarto de hora, viria a deixar a sua marca no jogo ao assinalar um grande golo. O internacional brasileiro deixou para trás Juanito e Paulo Assunção antes de colocar a bola no fundo das redes, com Asenjo apenas a segui-la com os olhos. Estavam fechadas as contas no marcador e no Grupo D com o FC Porto e o Chelsea a seguirem em frente e o Atlético de Madrid a rumar à Liga Europa.